Saúde

Cientistas afirmam que leite semidesnatado pode reduzir riscos de doenças mentais

O levantamento fez a análise de dados sobre mais de 357 mil pessoas com idades entre 36 e 73 anos.

Reprodução

De acordo com estudo conduzido pela Universidade Médica do Sul da China, a presença do leite semidesnatado no dia a dia pode reduzir o risco de depressão e ansiedade no organismo humano.

A pesquisa evidenciou que tal bebida pode acarretar em consequências benéficas ao cérebro por conta do equilíbrio de gorduras presente em sua constituição. Ajudando assim a elevar os níveis dos hormônios de bem-estar, como serotonina e dopamina.

Divulgado na revista Frontiers in Nutrition, o levantamento fez a análise de dados sobre mais de 357 mil pessoas com idades entre 36 e 73 anos que foram acompanhadas por mais de 13 anos. Nesse período, 13.065 participantes foram diagnosticados com depressão e 13.339 com ansiedade.

Os pesquisadores utilizaram um questionário detalhado afim de entender qual a relação existente entre o consumo de diferentes tipos de leite e transtornos mentais. Os participantes foram questionados a respeito do tipo de leite que predominantemente consumiam (semidesnatado, integral, desnatado, ou leite vegetal). Além disso, eles também foram acompanhados ao longo do tempo para monitorar o desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Consumo de leite e desenvolvimento de transtornos mentais

Pelos pesquisadores, foram utilizados dois métodos de análise que visam entender como o consumo de leite se relaciona com o risco de depressão e ansiedade.

O primeiro, nomeado de análise de riscos proporcionais de Cox, é uma espécie de cálculo estatístico que ajuda a compreender a relação entre dois fatores (neste caso, o tipo de leite consumido e o risco de depressão ou ansiedade) ao longo do tempo. Desta forma, levando em consideração o tempo de acompanhamento dos participantes, os pesquisadores puderam analisar como o consumo de diferentes tipos de leite influenciava as chances de uma pessoa desenvolver os transtornos mentais.

Os cientistas também realizaram uma análise de randomização mendeliana (MR), uma técnica que utiliza dados genéticos para entender se uma exposição realmente causa algum efeito. Neste caso, os pesquisadores utilizaram informações do estudo FinnGen, um banco de dados de saúde, para ver se a relação analisada entre o leite e a saúde mental era de fato algo causal.

* Fonte: Metrópoles

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