Cerca de 1,2 milhão de famílias maranhenses recebem o Bolsa Família a partir desta segunda (20)
O programa também prevê outros benefícios adicionais, no valor adicional de R$ 50. Eles chegam a 946,1 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 70,9 mil gestantes e 27,4 mil nutrizes no Maranhão. Para esses repasses, o investimento federal ultrapassa R$ 49,5 milhões.
Um total de 1.223.434 famílias de todos os 217 municípios do Maranhão recebem, a partir desta segunda-feira (20), os pagamentos do programa Bolsa Família. O investimento do Governo Federal neste mês ultrapassa R$ 856,68 milhões no estado, o que garantia uma quantia média de benefício de R$ 700,23 aos beneficiados.
No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, mais de 556 mil crianças de zero a seis anos de idade são contempladas pelo Benefício Primeira Infância no estado, um bônus de R$ 150 direcionado a cada integrante dessa faixa etária na família. O investimento específico neste público é de R$ 80,7 milhões.
O programa também prevê outros benefícios adicionais, no valor adicional de R$ 50. Eles chegam a 946,1 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 70,9 mil gestantes e 27,4 mil nutrizes no Maranhão. Para esses repasses, o investimento federal ultrapassa R$ 49,5 milhões.
No início do ano, o Bolsa Família beneficia somente em seu grupo prioritário, cerca de 2.620 famílias em situação de rua, 10 mil de indígenas, 77,5 mil de quilombolas e 505 famílias com crianças em situação de trabalho infantil no Ceará. O programa garante ajuda ainda a 5.136 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 2.885 de catadores de material reciclável.
Com 127,5 mil famílias amparadas, a Grande Ilha maranhense é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família no estado neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas no Maranhão, estão Imperatriz (30.252), São José de Ribamar (27.999), Timon (26.942) e Chapadinha (22.207).
Municípios com 16 mil habitantes e 3.104 famílias atendidas, Jenipapo dos Vieiras é a cidade maranhense com maior valor médio em janeiro: R$ 808,38. Na sequência, aparecem Belágua (R$ 798,81), Amarante do Maranhão (R$ 779,85), Arame (R$ 772,35) e Fernando Falcão (R$ 772,08).
Valor Médio
No recorte por valor médio de repasse, a cidade de Uiramutã, em Roraima, com 2.276 famílias atendidas, é a que possui maior registro: R$ 1.020. Em seguida, aparecem Campinápolis (MT), com R$ 920, Santo Antônio do Icá (AM), com R$ 894, Jordão (AC), com R$ 884 e Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 883.
Unificado
Em 649 municípios brasileiros, o repasse do Bolsa Família em janeiro será em pagamento unificado nesta segunda-feira. São municípios incluídos nas ações de enfrentamento a desastres, motivadas tanto por efeitos de enchentes e inundações quanto por seca e estiagem. A ampla lista inclui os 62 municípios do Amazonas, os 497 do Rio Grande do Sul e os 52 de Rondônia.
Famílias atendidas
Entre os estados, a Bahia reserva o maior número de famílias atendidas no início deste ano. São 2,46 milhões, a partir de um investimento federal de R$ 1,6 bilhão. Na sequência aparecem São Paulo (2,44 milhões de famílias), Rio de Janeiro (1,58 milhão), Pernambuco (1,57 milhão) e Ceará (1,45 milhão).
Público prioritário
Como de praxe no Bolsa Família, 83% dos responsáveis familiares dos beneficiários em janeiro são mulheres. No público prioritário do Bolsa Família, há 239 mil famílias com pessoas indígenas, 277 mil com quilombolas, 378 mil são famílias com pessoas catadoras de material reciclável. Outras 236 mil famílias são pessoas em situação de rua.
Eleições
Seguindo regras previstas para acesso ao programa de transferência de renda, o primeiro pagamento de 2025 do programa removeu da lista de contemplados 1.199 candidatos eleitos nas eleições municipais de 2024. A medida normativa foi postada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (17).
Regiões
Ao dividir por regiões, a maior quantidade de famílias contempladas está no Nordeste, com 9,3 milhões, a partir de um repasse de R$ 6,2 bilhões e R$ 671 de valor médio. Na sequência, aparecem a região Sudeste, com 5,9 milhões de beneficiários, a Norte (2,6 milhões), Sul (1,4 milhão) e Centro-Oeste (1,1 milhão).