Prisão de membro do grupo que assaltou circo e estuprou artista é realizada no MA
Detido em operação policial, ele é o sétimo suspeito preso por envolvimento no crime ocorrido em Central do Maranhão.
Policiais da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) prenderam, na manhã desta segunda-feira (2), Nalberth Cunha Costa, suspeito de integrar um grupo criminoso que assaltou uma família circense em Central do Maranhão, a 68 km de São Luís. Durante o crime, a artista circense Camila Gomes foi vítima de estupro, um ato que causou grande repercussão e indignação.
Segundo as investigações, Nalberth é considerado o segundo na hierarquia do grupo e foi localizado em uma casa onde se escondia, na cidade de Central do Maranhão. Ele é apontado como um dos principais responsáveis pela execução do crime que envolveu roubo e violência sexual. Com a prisão do homem, a Polícia Civil chega à marca de sete detenções ligadas ao caso, enquanto ainda busca capturar mais suspeitos.
Até o momento, três menores de idade foram apreendidos e quatro adultos foram presos. A última prisão antes de Nalberth aconteceu no sábado (30), quando um dos suspeitos se entregou na Delegacia de Cururupu. Ele já havia sido localizado pela polícia, que aguardava sua confissão após a ordem de prisão ter sido emitida pela delegada Thaissa.
Autor do estupro
Na última sexta-feira (29), o adolescente de 17 anos que teria estuprado a artista durante o ataque foi apreendido pela Polícia Civil. Ele foi levado de helicóptero para São Luís, onde prestará depoimento.
Após cumprimento do mandado de apreensão, o menor foi levado de helicóptero para prestar depoimento em São Luís. Ele ficará à disposição da Justiça em um centro socioeducativo.
“Ele foi apreendido em um imóvel na zona rural de Guimarães. Contamos com o apoio do Centro Tático Aéreo para a operação”, contou o delegado Paulo Arthur Franco, da Superintendência de Polícia Civil da Capital, que coordenou a operação.
Segundo as investigações, a vítima do estupro teria sido levada pelo menor a um trailer. Ele teria contado com a cobertura de um segundo menor armado (também já apreendido) que, durante o crime, efetuou um disparo para o alto, causando ainda mais pânico no local.