Praça da Faustina: Um símbolo de memória e resistência
Em cada beco, cada rua, cada praça uma história contanto fatos ou a representatividade de algum personagem que, de alguma forma contribuiu para a sua denominação.
A Praia Grande é um bairro onde se concentra a parte principal do Centro Histórico de São Luís. Em cada beco, cada rua, cada praça uma história contanto fatos ou a representatividade de algum personagem que, de alguma forma contribuiu para consolidar a sua denominação.
Quem desce a Ladeira do Comércio, hoje uma escadaria que liga a Rua da Palma à Rua Marcelino de Almeida, depara à sua esquerda com uma pracinha simples, com uma capelinha ao fundo, quase sempre deserta durante o dia, mas que à noite se torna ponto de encontro de boêmios, notívagos e casais de namorados, e às quartas-feiras, um grande burburinho com grande número de pessoas que vibram embaladas pelo batuque frenético do Tambor de Crioula, uma das principais manifestações da cultura popular maranhense, sempre presente nos grandes eventos festivos, principalmente no Carnaval e nos folguedos das festas de São João, quando São Luís é tomada por grande número de visitantes oriundos de outros Estados e até do Exterior.
Recebeu o nome de Praça da Seresta
A construção daquele logradouro data de 1987, quando o Governo do Estado com a parceria do Governo Federal realizou o Projeto Reviver que revitalizou toda a área da Praia Grande.
A nova pracinha substituiu um terreno baldio que era usado como estacionamento e uma oficina improvisada. Era um terreno muito sujo e abandonado. Como ali se realizavam constantes serenatas, recebeu o nome de Praça da Seresta e passou a contar com uma grande guardiã, a comerciante conhecida como Faustina, uma negra corpulenta de sorriso largo, bonita e muita simpática nas relações com seus clientes e frequentadores da praça.
Para animar a praça, Faustina passou a promover, nas quartas-feiras, um encontro de sambistas e logo após a roda de samba, tinha início uma roda de Tambor de Crioula, que se estendia até altas horas da madrugada.
A com o falecimento da comerciante Faustina a pracinha ficou abandonada, sem as suas atrações, até quando adeptos e simpatizantes do Tambor de Crioula, liderados por Carla Coreira, decidiram assumir a pracinha que a estas alturas já era conhecida como Praça da Faustina e Praça do Tambor de Crioula.
Ergueram ali uma capelinha em homenagem a São Benedito, santo negro muito reverenciado pelos simpatizantes e brincantes do Tambor de Crioula.
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