Feira Preta celebra o afroempreendedorismo no mês da Cultura Negra
Com mais de 50 marcas autorais lideradas por mulheres pretas, a feira reúne produtos como bolsas, artesanato, itens pet, vestuário e plantas, além de promover atividades culturais e educativas.

Loja Colaborativa Feira Preta (Foto: Divulgação)
Será realizada até dezembro desde ano, a 4ª edição da Feira Preta, uma loja colaborativa que celebra o afroempreendedorismo, a cultura afro-brasileira e o fortalecimento econômico sustentável das comunidades negras do Maranhão. O evento será no Rio Anil Shopping.
Com mais de 50 marcas autorais lideradas por mulheres pretas, a feira reúne produtos como bolsas, artesanato, itens pet, vestuário e plantas, além de promover atividades culturais e educativas ao longo de todo o mês, como consultorias, aulas experimentais em diversos segmentos e rodas de conversa com empreendedoras referência para o movimento negro.

O evento é em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). A loja está localizada no piso térreo do shopping, próximo à entrada principal.
Para Victória Maria Aquino da Silva, coordenadora da loja, o projeto vai além da comercialização. “Trabalhar com afroempreendedorismo é acreditar no produto e no trabalho da comunidade negra. É sobre promover autogestão e autonomia para mulheres pretas, mostrando que juntas podemos construir caminhos sustentáveis e prósperos”, afirma.
Calendário oficial
Desde o ano de 2018, a Feira Preta faz parte do calendário oficial do Estado do Maranhão e marca as atividades realizadas por ocasião do Novembro Negro e o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Além de impulsionar negócios, a Feira MA Preta promove discussões sobre identidade, cultura e sustentabilidade.
Para Ana Rosa Silva, coordenadora geral do evento, a loja colaborativa é um exemplo de como parceiros nos segmentos público e privado podem somar esforços para garantir a valorização da cultura e do trabalho das comunidades negras.

“Mais do que apenas um espaço de vendas, essa loja é um ponto de encontro, de fortalecimento e de visibilidade para o trabalho das mulheres pretas. Estamos mostrando que, com união e compromisso, é possível transformar vidas e celebrar a riqueza da nossa cultura”, diz ela.
Quer receber as notícias da sua cidade, do Maranhão, Brasil e Mundo na palma da sua mão? Clique AQUI para acessar o Grupo de Notícias do O Imparcial e fique por dentro de tudo!
Siga nossas redes, comente e compartilhe nossos conteúdos: