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Casa do homem que morreu tentando explodir o STF é incendiada em Santa Catarina

A PF com auxílio da perícia da Polícia Civil de Santa Catarina investigará o incêndio.

Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC)

Fotos divulgadas nas mídias sociais mostram o imóvel onde residia Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, mais conhecido como “Tio França”, em chamas na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Na quarta-feira passada (13), Francisco Luiz faleceu após detonar bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) declarou que foi acionado para a ocorrência às 6h57 deste domingo (17) e que uma mulher se encontrava no local e recebeu atendimento médico.

Foto: Divulgação

Leia trecho da nota dos bombeiros: 

“A equipe de plantão foi acionada para atendimento a um incêndio em residência. No local foi verificado que o incêndio já havia tomado parcialmente a residência de 50 metros quadrados. A equipe começou o combate ao incêndio com uma linha de ataque, foram necessários cerca de 8.000 mil litros de agua para debelar as chamas e realizar o rescaldo.

O morador da residência, uma feminina maior, foi retirada do interior da residência por populares. A mesma apresentava queimaduras de 1%, 2% e 3% graus em 100% do corpo. Foi atendida, estabilizada e conduzida ao pronto socorro do hospital regional”.

Polícia Federal investigará o caso

A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar o incêndio que atingiu a casa do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, em Rio do Sul, Santa Catarina. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, confirmou a informação ao Correio Braziliense.

De acordo com apurações feitas pelo Correio Braziliense, a mulher que se encontrava no local no momento do incêndio e foi socorrida, foi identificada como Daiane Dias, 41 anos, ex-companheira de Francisco. Ela apresentava queimaduras de até 3⁰ grau em todo o corpo. Segundo os militares, a mulher estava com o corpo coberto por um líquido inflamável, mas não souberam precisar qual.

Daiane recebeu atendimento, foi estabilizada e encaminhada para o pronto-socorro de um hospital local. Apesar das informações iniciais indicarem que ela teria provocado o incêndio, a Polícia Federal vai investigar as razões do incidente.

A Polícia Federal solicitou o auxílio da perícia da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).

* Fonte: Correio Braziliense

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