Presidente Lula ainda corre risco de sangramento no crânio devido ao ‘hematoma no cérebro’
Lula foi atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e permanece sob acompanhamento médico em casa.
No último sábado (19), Luiz Inácio Lula da Silva, sofreu um acidente doméstico enquanto se preparava para viagem a Rússia. Pelas informações divulgadas pela imprensa nos últimos dias, o presidente se acidentou no banheiro, enquanto estava sentado num banco e fazia os últimos preparativos para a viagem à Rússia. Ele teria caído para trás e batido a cabeça.
Lula foi atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e permanece sob acompanhamento médico em casa. As recomendações foram o repouso constante e evitar viagem de longas distâncias.
Segundo nota divulgada no site da Presidência da República no domingo (20), Lula “não viajará à cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração”.
“O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”, conclui o texto.
O que é ‘hematoma no cérebro’
Em geral, o termo hematoma se refere a um acúmulo de sangue, em sua maioria coagulado, que ocorre em alguma parte do organismo.
“Ele pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, incluindo o cérebro. Em sua maioria, os hematomas são pequenos e desaparecem por conta própria, mas alguns podem precisar ser removidos por cirurgia”, explica o site do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.
Ao G1, Kalil Filho explicou que o quadro de Lula requer que exames sejam repetidos ao longo da semana, situação padrão para casos como esse e permitem verificar como a lesão evoluiu e se há necessidade de alguma intervenção ou tratamento.
“Qualquer sangramento cerebral pode aumentar nos dias subsequentes. Então, a observação é importante“, apontou o médico, que reforçou que o presidente “está bem” e “pode ter atividades normais”.
Além da necessidade de observação e repetição de exames nos próximos dias, outro fator que pode ter contribuído para o cancelamento da viagem é a duração do voo até Kazan, na Rússia, que é em torno de 17 horas.
A recomendação de não viajar está relacionada ao risco de aumento da pressão intracraniana e de sangramentos, além da necessidade de acompanhamento clínico e radiológico constante.
* Fonte: Correio Braziliense