Morre o jornalista Souzinha
Sua trajetória no Jornalismo, teve início, após ser reformado pela Polícia Militar do Maranhão, onde trabalhou ao lado do também jornalista Jacir Moraes.
Vítima de infarto fulminante, morreu aos 79 anos, na madrugada deste domingo, 20, o jornalista José Raymundo Pereira de Souza, conhecido carinhosamente entre amigos como “Souzinha”, ex-policial militar e cronista policial como militância nos jornais O IMPARCIAL, O Debate e Jornal de Hoje. Por mais de vinte anos foi titular da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão.
Sua trajetória no Jornalismo, teve início, após ser reformado pela Polícia Militar do Maranhão, onde trabalhou ao lado do também jornalista Jacir Moraes. Souzinha, incialmente, foi admitido como revisor no Jornal O IMPARCIAL, e ali, incentivado a escrever na Editoria de Polícia, pelo seu titular, jornalista Douglas Cunha.
Depois que adquiriu a prática, migrou para o jornal o Debate, pertencente ao casal Jacir e Fátima Moraes. Ali passou à categoria de editor de Polícia, permanecendo muitos anos nesta atividade e em seguida foi admitido pelo Jornal de Hoje e em seguida, pelo Jornal Pequeno. Paralelamente, trabalhou na Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, onde passou mais de vinte anos. Exerceu a Presidência da Associação dos Cronistas Policiais do Maranhão- ACROPOM, até a sua extinção.
As origens
José Raymundo Pereira de Souza, nasceu na cidade de Parnaíba, no vizinho estado do Piauí, em primeiro de julho de 1945, onde se dedicava às artes. Era cantor e pelo seu desempenho e talento neste campo, foi convidado a vir mostrar sua arte em São Luís e passou a ser o “cronner” (cantor) de um conjunto musical criado com músicos da Banda de Música da Polícia Militar do Maranhão, conhecido como Os Intocáveis.
Arte familiar
O mesmo caminho foi trilhado pelo seu primo de nome José Raimundo, que no Maranhão celebrizou como Roberto Muller, que entrou para o “cast” da Rádio Timbira do Maranhão, onde ganhou o pseudônimo de “Pingo de Ouro”, depois seguiu para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se em casas de show, até ser descoberto pela gravadora CBS, onde lançou vários discos, passando a ter renome nacional.
Souzinha policial
Como era exigido que os componentes do conjunto musical, fossem membros da corporação, Souzinha foi então submetido a procedimentos legais e admitido como policial militar, com a graduação de sargento. Permaneceu na corporação, mesmo com a extinção do grupo musical, até sua transferência para a reforma remunerada. Daí, então, Souzinha se dedicou ao jornalismo, tendo passado por vários jornais e participado também de programas de entrevistas na Rádio Educadora.
Uma grande família
José Raymundo Pereira de Sousa – “Souzinha”, deixa os filhos Aldimar, que teve de um relacionamento antes do primeiro casamento; Ricardo José Almeida de Souza, Lizandra Helena Almeida de Souza, Junior Souza, que teve com sua primeira esposa Maria Helena Almeida de Souza, já falecida.
Do segundo matrimônio com Kátia Lúcia Silva, Souzinha adotou e criou desde a tenra infância: Luís Fernando Silva, Irlene Silva Veras e Irleny Cristina Silva.
Deixa os netos Ricardo Felipe Cutrim de Souza, Maria Valentina Cutrim de Souza, Luna Victoria Souza Ferreira, Júlio Verne, Murilo Henrique Veras Duarte. Uma outra criança, Matheus Henrique, filho da afilhada Clesie Kelly Carvalho, foi adotado por Souzinha que o tinha como Neto. Souzinha foi sepultado no final da tarde de segunda-feira, 21, no Cemitério Jardim da Paz.
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