Ex-candidato Pablo Marçal comenta reeleição de Ricardo Nunes e se abstém de voto no segundo turno
Marçal afirmou que a vitória do prefeito sobre Guilherme Boulos (PSOL) segue “a lógica da política nacional”.
O ex-coach Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado na disputa pela prefeitura de São Paulo, comentou sobre a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) no último domingo (27). Marçal afirmou que a vitória do prefeito sobre Guilherme Boulos (PSOL) segue “a lógica da política nacional”, atribuindo o resultado à força das “máquinas” da prefeitura e do governo do estado, com o apoio decisivo do governador Tarcísio de Freitas.
Nunes conquistou a reeleição com o apoio de uma ampla aliança de 12 partidos, que lhe garantiu 65% do tempo de TV durante o primeiro turno. Marçal destacou que essa estrutura robusta foi determinante: “Duas máquinas poderosas, com 12 partidos. Tudo dentro da lógica da política nacional.”
Apesar do envolvimento no processo eleitoral, Marçal decidiu não votar no segundo turno, se mantendo distante da disputa entre Nunes e Boulos. O ex-coach estava na Itália, onde, inclusive, realizou uma live com Boulos na sexta-feira (25), em que indicou a intenção de anular seu voto. “Para mim, o número cinco não funciona na urna, nem de 15 (Nunes) nem de 50 (Boulos). Acredito que haverá a maior abstenção da história”, declarou.
A atitude de Marçal, ao optar pela abstenção, foi comparada à do ex-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) em 2018, quando viajou a Paris no segundo turno das eleições presidenciais, entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (PT), após ser derrotado no primeiro turno.