As eleições municipais de 2024 trarão mudanças importantes à configuração política do Maranhão, afetando diretamente a composição da Assembleia Legislativa do Estado (Alema). Com a vitória de três deputados estaduais nas disputas por prefeituras em cidades do interior, o legislativo maranhense verá a entrada de novos suplentes a partir de janeiro de 2025, impactando o cenário político da Casa.

Entre os eleitos no último domingo, 6 de outubro, está Rafael Leitoa (PSB), que conquistou a prefeitura de Timon. Com uma trajetória marcada por ações em prol do desenvolvimento regional e da educação, Leitoa, agora prefeito, deixará sua cadeira na Alema para o suplente Edson Araújo. Araújo, que já exerceu mandatos legislativos e tem forte atuação na defesa do setor pesqueiro, será responsável por dar continuidade ao trabalho de Leitoa, mas com um foco que deve abranger mais temas de interesse econômico e social, refletindo sua experiência anterior.

Outro nome que deixará o legislativo é Juscelino Marreca (PRD), que assumirá o comando do município de Santa Luzia.  Juscelino Marreca terá agora o desafio de administrar uma cidade estratégica no coração do Maranhão. Seu substituto na Assembleia será João Batista Segundo, que concorreu sem êxito à prefeitura de Pinheiro.

Roberto Costa tem como suplente Keke Texeira 

Por sua vez, Roberto Costa (MDB), um dos nomes mais experientes da Alema e com forte base eleitoral em Bacabal, também foi eleito prefeito. Em seu lugar, Keke Teixeira (MDB), outro veterano na política local, ocupará a vaga a partir de 2025. Teixeira, tem um perfil conciliador, deverá atuar em consonância com as pautas defendidas por Costa, especialmente nas áreas de saúde e infraestrutura, que são as grandes demandas da região que ambos representam.

Além dessas mudanças já confirmadas, a Alema pode enfrentar mais uma alteração significativa caso o deputado estadual Rildo Amaral (PP) seja eleito prefeito de Imperatriz no segundo turno das eleições. Amaral disputa a prefeitura com a candidata Mariana Carvalho (Republicanos), que tem o apoio do bolsonarismo e tenta consolidar uma base conservadora na região. A eleição de Amaral, caso confirmada, levaria o suplente Catulé Júnior a ocupar sua vaga na Assembleia. Catulé Júnior, com forte atuação em Caxias e histórico de articulação política, poderá trazer uma visão mais estratégica para o legislativo, já que sua experiência envolve tanto o setor público quanto o privado.

Essas mudanças na composição da Assembleia Legislativa marcam não apenas uma renovação de nomes, mas também indicam uma transformação nas dinâmicas políticas e nas prioridades regionais que a Casa deverá enfrentar nos próximos anos.

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