Sentença

Acusado de matar ex-companheira a facadas é condenado a 21 anos de reclusão em São Luís

O réu matou a mulher com cerca 38 facadas, na presença da filha dela, de apenas 3 anos de idade.

2º Tribunal do Júri (Foto: Divulgação/Josy Lord)

O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou, a 21 anos de reclusão, Rafael Alves de Sousa pelo assassinato da sua ex-companheira Adrielle Teixeira Nascimento, no dia 25 de setembro de 2021, por volta das 20h30, na residência da vítima, no bairro Tibiri. O réu matou a mulher com cerca 38 facadas, na presença da filha dela, de apenas 3 anos de idade.

Após o julgamento, no Fórum Des. Sarney Costa, localizado no Calhau, nesta sexta-feira (18), Rafael Alves de Sousa levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde está preso desde janeiro de 2023. O Conselho de Sentença do júri popular foi todo composto por mulheres (sete membros), a partir de sorteio realizado pelo magistrado que presidiu a sessão.

Durante o julgamento, foram ouvidas seis testemunhas, entre vizinhos e familiares da vítima. Ao ser interrogado, Rafael Alves de Sousa confessou a autoria do crime e disse que tinha ciúmes da mulher. Segundo a denúncia do Ministério Público, Adrielle Teixeira Nascimento conviveu em união estável com o denunciado por cerca de dois anos, já estavam separados há cinco meses, mas moravam na mesma residência.

O julgamento foi presidido pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Clésio Cunha. Após cometer o feminicídio em setembro de 2021, Rafael Alves de Sousa fugiu de São Luís, sendo preso em janeiro de 2023 no estado do Pará, onde se casou e teve um filho.

De acordo com os autos, no dia do crime Adrielle Teixeira Nascimento estava na cozinha da casa onde ela e o réu moravam, quando iniciou uma discussão e o agressor quebrou alguns pratos. A mulher tentou sair do imóvel e foi golpeada pelo acusado até a morte. Vizinhos ouviram barulho na casa e quando um deles foi até o local encontrou a filha da vítima no portão, chorando, na parte interna da residência.

Uma das testemunhas relatou que tinha conhecimento de que a irmã havia sido ameaçada de morte Rafael Alves de Sousa que era muito ciumento e agressivo, e que a vítima, mesmo separada do companheiro, não deixou a residência porque não tinha para onde ir. Disse também que dias antes do feminicídio o acusado matou um gato, na frente de Adrielle Teixeira Nascimento e da filha dela.

* Fonte: TJMA

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Negócios
Mais Notícias