PATRULHA

Mulher é encontrada desacordada após agressão do marido em Imperatriz; homem foi preso em flagrante

Relembre os canais de denúncia de violência contra a mulher – essencial na prevenção de crimes de feminicídio

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Um agressor foi preso em flagrante – na tarde deste domingo (22) – após violentar uma mulher no bairro Alvorada, em Imperatriz. A vítima foi levada ao Hospital Municipal local em estado grave. 

Após violentá-la, o agressor fugiu de moto. Ele foi localizado pela equipe da Patrulha Maria da Penha, na casa da própria mãe, no bairro Vila Mariana. O investigado foi apresentado no Plantão Central de Imperatriz.

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Como denunciar

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA) disponibiliza canais de denúncias sobre violência contra a mulher, entre os quais, o aplicativo Salve Maria Maranhão; 190 / Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública); 181 / Disque-Denúncia Maranhão; e a Delegacia On-line para que qualquer violência contra a mulher seja imediatamente denunciada.

As denúncias são essenciais no combate à violência contra a mulher, que – com frequência – tem sido fatal: neste ano de 2024, o Maranhão já superou o índice total de crimes de feminicídio de 2023. Já foram 51 crimes, contra 50 totalizados no ano passado.

Aumento da pena de feminicídio

Aprovado no ano passado no Senado, o Projeto de Lei, agora também aprovado na Câmara, está nas mãos do presidente Lula para ser ou não sancionado. A principal mudança está no aumento da pena, que passa dos atuais 12 a 30 anos de reclusão para 20 a 40 anos.

O PL também prevê agravantes — que podem aumentar a pena. Eles passam a valer para quem cometer crime contra uma mãe ou mulher responsável por uma pessoa com deficiência. Além disso, será considerado agravante quando o crime envolver:

  • emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio cruel;
  • traição, emboscada, dissimulação ou recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
  • e uso de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

Outra mudança prevista no texto é a transferência do preso para uma unidade mais longe da residência da vítima caso haja algum tipo de ameaça ou novas agressões contra ela ou sua família.

O tempo para a progressão de regime fechado para o semiaberto também será maior – passa de 50% da pena para 55%. E em qualquer saída autorizada do presídio o uso da tornozeleira eletrônica será obrigatório. 

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