dez anos de prisão

Justiça emite mandado de prisão para Diego Henrique Polary pelo homicídio do advogado Brunno Matos

Sentença finaliza processo que se arrastava desde 2014 e determina o cumprimento da pena de dez anos de reclusão.

No dia 23 de outubro de 2017, a Justiça determinou a prisão de Diego Henrique Polary pela morte do advogado Brunno Mattos em 2014. E agora, em 18 de setembro de 2024, determinou nova pena. (Foto: Reprodução)

Na quarta-feira, 18 de setembro, o juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, expediu um mandado de prisão contra o engenheiro Diego Henrique Marão Polary.

Veja a decisão. (Foto: TJMA)

A decisão tem como objetivo garantir a execução da pena de dez anos de prisão imposta a Polary, condenada pela morte do advogado Brunno Matos em 2014.

Percurso do processo

Em 2017, Diego Polary foi condenado a oito anos de prisão pelo júri popular, mas recorreu à decisão em liberdade. Em 2019, a pena foi aumentada para dez anos, mantendo o réu em liberdade enquanto aguardava o trânsito em julgado da sentença.

Em 2023, o Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a prisão de Polary após o julgamento em segunda instância. No entanto, a defesa conseguiu uma suspensão temporária da reclusão através de um mandato do STF. Recentemente, no dia 12 de setembro, o STF autorizou a prisão, concedendo à emissão do novo mandato que determina a transferência de Diego Polary para uma unidade prisional no estado do Maranhão.

Relembre o caso

O assassinato do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, ocorreu na madrugada de 6 de outubro de 2014, após uma festa em celebração à vitória do eleitorado Roberto Rocha, no bairro Olho d’Água, em São Luís. Além de Brunno Matos, seu irmão Alexandre Soares Matos e o amigo Kelvin Kim Chiang também foram feridos.

Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi identificado como principal suspeito do crime. No entanto, em 16 de outubro, João José Nascimento Gomes, vigilante, confessou ter cometido o homicídio, embora tenha afirmado não lembrar detalhes do incidente. Mais tarde, em 21 de outubro, João José alegou ter sido coagido a assumir a autoria e recebeu R$ 4,9 mil para se declarar culpado, negando a responsabilidade no crime.

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