CURACANGA

Escritor maranhense lança obra na Bienal Internacional do Livro de 2024

O escritor representa o Maranhão no evento com seu novo livro de fantasia regionalista

Reprodução

O gótico e o regional se juntam em um enredo que se passa em um Maranhão fantástico. Curacanga é o novo livro do jornalista e escritor maranhense João Marcos, que fará o seu pré-lançamento na Bienal do Livro de São Paulo deste ano, no sábado dia 14 de setembro às 15h, no estande da Editora Flyve.

Com livros publicados de forma independente, neste novo livro o escritor se debruçou sobre
questões do imaginário popular do Maranhão, além de incorporar em seu texto alguns fatos que aconteciam no Brasil do século passado.

“Em ‘Curacanga‘ eu quis misturar as coisas, dar novos significados. O meu estado é rico em histórias fantásticas, que fazem parte do nosso dia a dia. E colocar no papel coisas que eu ouvi, senti e imaginei, torna esse livro especial para mim”, ressalta.

João Marcos escreveu o livro em 2022, mas sua inspiração veio da época em que produzia o seu livro-reportagem, lançado em 2021, À Sombra da Gameleira: histórias e memórias da cidade de João Lisboa, o primeiro livro sobre a história do município em que reside.

Este um dos seus trabalhos dentro do Jornalismo Literário. De volta a ficção, Curacanga conta a história de três jornalistas paulistas que vão para o Maranhão no ano de 1958 para cobrirem a construção da Belém-Brasília em uma pequena cidade chamada Buriti Azedo.

No entanto, o assassinato de Terezinha, a primeira moradora do município, abala a cidade, mas o que poucos sabem é que ela tinha o poder se transformar a própria cabeça em uma bola de fogo fantasmagórica.

Os jornalistas se veem envoltos em conflitos políticos e acontecimentos sobrenaturais que se conectam a esse crime. Quanto à sessão de autógrafos na Bienal do Livro, João Marcos considera isto uma forma de levar a literatura maranhense contemporânea para outros espaços.

“Temos escritores e histórias incríveis no meu estado e fazer parte deste novo momento da literatura, é uma honra. A Bienal é um espaço para fincar bandeiras e explorar novas narrativas. É mágico”, finaliza.

Sobre o autor

João Marcos é natural de Imperatriz, mas reside na cidade vizinha João Lisboa, no estado Maranhão. É mestrando em Comunicação Social e formado em Jornalismo, ambos pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). E é membro fundador da Academia de Ciências, Letras e Artes de João Lisboa (ACLAJOL).

Na sua vivência no Jornalismo, escreveu o livro-reportagem À Sombra da Gameleira: histórias e memória de cidade de João Lisboa, que em 2021 ganhou a premiação da lei Aldir Blanc. No campo da ficção, publicou diversos contos em antologias, mas 2022, lançou o primeiro livro de uma trilogia, intitulado de O Círculo de Fogo.

Além disso, é criador do projeto de incentivo à leitura, o Ler Transforma, no qual faz distribuição de livros por escolas públicas do seu Estado.

*Da assessoria

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