guerra no oriente médio

Conflito entre Israel e Hezbollah estão causa centenas de mortes no Líbano; Brasil condena ataques

O governo brasileiro avalia repatriar cidadãos após escalada de violência que já deixou mais de 550 mortos e milhares de feridos no Líbano.

Reprodução

O cenário de violência entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista baseado no Líbano, tem causado destruição e mortes em larga escala, enquanto governos ao redor do mundo expressam preocupação. O Brasil, em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (23), condenou veementemente os ataques aéreos israelenses que atingiram regiões como Beirute, o sul do país e o vale do Beqaa, resultando em 492 mortes e mais de 1.600 feridos em um único dia.

A intervenção israelense, parte da Operação Northern Arrows , mira principalmente alvos do Hezbollah, com o objetivo de destruir depósitos de armas e eliminar militantes. Contudo, os bombardeios também atingiram civis, incluindo crianças e profissionais de saúde, o que gerou críticas da comunidade internacional. Segundo o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, 558 pessoas, incluindo 50 crianças e 94 mulheres, morreram entre os dias 23 e 24 de setembro.

Veja ataques

O Itamaraty, no comunicado oficial, expressou preocupação com a escalada da violência e alertou sobre os perigos de um conflito em proporções maiores. O governo brasileiro também monitora a situação dos cidadãos brasileiros no Líbano e estuda a possibilidade de repatriá-los, caso o cenário piore.

Além das mortes, o conflito gerou pânico e uma fuga em massa da população libanesa. A Força Aérea de Israel já atingiu mais de 1.600 alvos do Hezbollah, enquanto o grupo extremista retaliava com ataques a posições militares israelenses, como a base aérea de Ramat David e o aeródromo de Megiddo. Cidades no norte de Israel, como Haifa e Nazaré, também foram atingidas, e sirenes de alerta soaram na região.

O Aeroporto Internacional Rafic Hariri, em Beirute, cancelou mais de 30 voos devido aos intensos bombardeios. A situação é a mais crítica no Líbano desde a guerra de 2006, e a comunidade internacional teme que o conflito se expande, afetando ainda mais a população civil.

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