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Caso Yuri Ferraz: Sampaio vai ratificar denúncia no inquérito

O caso Yuri Ferraz, lateral-direito do Caxias-RS, que atuou pelo clube gaúcho quatro vezes na Série C do Brasileiro, tem prosseguimento nesta semana.

Reprodução

A investigação do caso Yuri Ferraz, lateral-direito do Caxias-RS, que atuou pelo clube gaúcho quatro vezes, tem prosseguimento nesta semana, quando Sampaio Corrêa, ABC, Jonatha Varela e o ex-técnico do ABC, Roberto Fonseca, serão ouvidos pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Todos deverão dar explicações sobre a irregularidade denunciada pelo clube maranhense, que entrou com uma Notícia de Infração, pedindo a perda de pontos da equipe do Rio Grande do Sul, um dos disputantes da Série C do Campeonato Brasileiro deste ano.

O clube maranhense vai apenas ratificar, por meio de vídeos, o que já é de domínio público. Segundo o advogado Perez Paz, não há o que contestar, e o Tricolor denuncia uma legalidade que tem de ser punida para que o regulamento seja cumprido. A prova, segundo ele, é mais do que evidente, e o infrator não tem como contestar.

O Caxias, por sua vez, continua afirmando que só lançou o atleta transferido do ABC, porque o clube potiguar informou que ele só havia atuado três vezes. “Com certeza, o ABC é um grande culpado na questão, porque devia ter feito a revisão de súmula. Má fé de algum dirigente do ABC, talvez de alguém da comissão técnica, de querer se aproveitar do momento”, disse à imprensa gaúcha o presidente Mário Werlang, ao retornar do Rio de Janeiro, onde esteve no STJD e na CBF. Ele também reafirmou seu otimismo de que o caso será arquivado, pois o Caxias não cometeu nenhum dolo ao escalar o jogador.

Como se sabe, Yuri foi escalado pela quarta vez pelo ABC no jogo contra o Athletic, mas seu nome não constou em súmula, pois em princípio, quem deveria entrar seria Ruan. É com base neste documento que o Caxias se defende.

O volante Jonatha Varela, revelado na base do ABC, também foi denunciado, como suspeito por ter cometido um pênalti bizarro no jogo do time abecedista em São Luís, quando também o árbitro amazonense Rafael Tourinho, também convidado para depor, prejudicou o Tricolor ao deixar de marcar uma penalidade máxima incontestável sobre Pimentinha no último minuto da partida.

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