BRILHO

Superlua poderá ser vista durante na noite desta segunda (19) em todo o Brasil

Entenda por que o fenômeno também é referido como ‘superlua azul sazonal’

Freepik/Reprodução

Para quem gosta de olhar para o céu à noite, este início de semana será especial. Mais uma vez, será possível observar a Superlua. Maior e mais brilhante, ela poderá ser vista de qualquer lugar do Brasil, a olho nu, na noite desta segunda-feira (19).

De acordo com os astrônomos, o nome Superlua é dado quando ela passa mais perto da Terra, durante a Lua Cheia, e quando o lado que sempre vemos está todo iluminado pelo Sol. 

Esse ponto de maior proximidade ocorre quando a lua se encontra no perigeu, como na noite de hoje. O ponto mais afastado chama-se apogeu. 

Os especialistas alertam que a observação precisa ser feita em locais sem nebulosidade.

Lua azul?

O fenômeno desta segunda (19) também vem sendo descrito como uma “Superlua Azul sazonal”. O fenômeno marca uma coincidência entre o período de Lua Cheia e o perigeu, momento de maior aproximação do único satélite natural da Terra com o astro em que vivemos, e, apesar do nome, não ocorrerá alteração na coloração do objeto.

À imprensa, o o professor Roberto Dias da Costa – do Departamento de Astronomia da USP (Universidade de São Paulo) – esclareceu que “superlua” não é um termo técnico, sendo utilizado apenas pela mídia e não pela ciência. O fenômeno será visível durante toda a noite.

O evento desta segunda-feira marca um encontro entre o fenômeno da “Superlua” e o da Lua Azul sazonal. O nome se deve ao fato de que, durante uma estação do ano, há três luas cheias, entretanto, neste inverno haverão quatro e, portanto, a terceira ocorrência do satélite natural em sua fase de totalidade recebe tal nomenclatura, segundo a Nasa, agência espacial americana.

O nome se confunde com a outra forma em que o termo Lua Azul é utilizado. Segundo Roberto Dias da Costa, o outro termo foi cunhado pela imprensa americana no início do século XX e se refere à segunda lua cheia dentro de um mesmo mês.

“Como o ciclo das fases dura cerca de 29 dias, caso ocorra uma bem no começo do mês, é possível que haja uma segunda”, pontua.

A “Superlua”, conforme o especialista, acontece pelo fato de a órbita do satélite com a Terra não ser um círculo perfeito. “Às vezes a lua está um pouco mais perto e outras mais longe ao longo de sua órbita de 27,3 dias”, comenta o professor da USP.

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