No palco da robótica mundial, o IEMA brilha levando três lugares no pódio
A RoboWorld Cup Fira, a maior competição de robótica do mundo, chegou em seu quarto dia nesta quinta-feira (8), trazendo três premiações mundiais ao IEMA.
A competição, que vem ocorrendo desde a segunda-feira (05), tem trazido diversas emoções entre os estudantes, que se revezam entre as modalidades DRC, Cabo de Guerra, Sumor, Missão Impossível, Drones e Autônomos para equipes universitárias, tanto no estadual quanto no mundial. No segundo dia de evento, tivemos a premiação para o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), levando o segundo lugar no “Missão Impossível-Estadual” com o IP Axixá e o terceiro lugar no “Missão Impossível-Mundial” com o IP Itaqui-Bacanga.
Durante o quarto dia, veio a vitória do mundial para o IEMA, em dose tripla, na categoria Cabo de Guerra e no Missão Impossível. As equipes ganhadoras foram o IP Bacelar Portela, em terceiro lugar, e o IP Bacabal, em segundo lugar, no Missão Impossível 1. Na segunda rodada, tivemos duas vitórias no primeiro lugar com o então vice-campeão IP Bacabal e o IP São Luís Centro.
Os alunos, eufóricos, destacaram a importância dessa vitória não só para suas carreiras acadêmicas, mas também para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no estado. “Esse resultado é fruto de muito esforço, noites em claro programando e ajustando os robôs. A sensação de dever cumprido é indescritível”, comentou um dos membros da equipe IP Bacabal, visivelmente emocionado.
A diretora-geral do IEMA, Cricielle Muniz, que acompanhou a competição de perto, expressou seu orgulho pelas conquistas dos estudantes. “Essas vitórias são um reflexo do compromisso dos nossos alunos com a inovação e a educação de qualidade. Eles nos mostram que o Maranhão pode e deve ser referência em tecnologia e ciência no Brasil e no mundo”, afirmou. Ela também ressaltou o papel crucial da competição para o desenvolvimento das habilidades dos estudantes.
“A RoboWorld Cup não é apenas uma competição, é uma plataforma de aprendizado onde nossos jovens podem aplicar na prática o conhecimento adquirido em sala de aula. Essa experiência prepara nossos estudantes para os desafios do futuro, incentivando a criatividade, o trabalho em equipe e a resolução de problemas complexos.”
A RoboWorld Cup FIRA 2024 não só destaca o talento e a inovação na robótica, mas também reforça o compromisso do Maranhão com a educação tecnológica e a inovação. O evento é uma celebração do progresso e da criatividade, prometendo deixar um legado duradouro para todos os envolvidos. Com o encerramento da competição se aproximando, o clima de celebração e expectativa para as próximas edições só cresce entre os participantes, que já começam a planejar novos projetos e desafios para manter o Maranhão no topo da robótica mundial.
RoboWorld Cup FIRA
O evento conta com a participação de 22 países, 1500 competidores e 300 equipes. A Federação da Associação Internacional de Esportes Robóticos (FIRA), que organiza a competição, é a mais antiga do mundo em futebol de robôs, tendo sido criada em 1996 pelo professor Jong-Hwan Kim, em Deajeon, Coreia do Sul, com o intuito de incentivar as gerações mais jovens na indústria sobre a importância da robótica.
O IEMA, um dos principais organizadores do evento, destaca a importância dessa competição para o Maranhão.
“É uma oportunidade única para mostrar o potencial do Maranhão na área de tecnologia e inovação. Estamos muito orgulhosos de receber a RoboWorld Cup FIRA e ansiosos para ver as incríveis criações que serão apresentadas”, afirmou Cricielle Muniz, diretora-geral do IEMA. Ela enfatiza que esse evento coloca São Luís no mapa mundial da tecnologia e robótica, trazendo não apenas visibilidade, mas, sobretudo, oportunidades de crescimento e desenvolvimento na área.
Desde 2016, a robótica educacional no IEMA tem se destacado como uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de habilidades essenciais entre os estudantes. As competições de robótica proporcionam uma experiência de aprendizado imersiva e colaborativa, onde os alunos enfrentam desafios reais, exploram soluções inovadoras, colaboram em equipe e desenvolvem suas habilidades técnicas e socioemocionais.
O projeto de robótica educacional do IEMA busca preencher lacunas na pesquisa científica, proporcionando uma análise mais detalhada da relação entre a robótica educacional e a participação estudantil. Esse esforço inclui a promoção da inclusão e da diversidade de gênero e étnico-racial nas competições, além de fomentar o desenvolvimento de competências e habilidades que capacitem os estudantes a serem mais produtivos e a escolherem carreiras na área de tecnologias.
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