Na Seic, suspeitos se mantêm em silêncio sobre caso do carro com mais de R$ 1 milhão no porta-malas
Envolvidos seriam ouvidos nessa terça (6), mas Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa se mantiveram calados
Os dois envolvidos no caso do carro com mais de R$ 1 milhão no porta-malas, abandonado na rua das Andirobas, no bairro Renascença, em São Luís, se mantiveram em silêncio durante o interrogatório na Superintendência de Investigações Criminais (Seic).
Os depoimentos seriam colhidos na tarde de ontem (6). Contudo, os suspeitos permaneceram calados.
Guilherme Ferreira Teixeira, ex-assessor do deputado estadual Fernando Braide, e Carlos Augusto Diniz da Costa, ex-funcionário da Prefeitura de São Luís, compareceram acompanhados de seus advogados. Sem responder a nenhuma pergunta do delegado, os dois foram liberados.
A defesa de Carlos Augusto informou que irá analisar as acusações para marcar uma nova data para prestar depoimento. Já a defesa de Guilherme Ferreira aguarda o acesso as acusações. A defesa de ambos não mencionou qual é o envolvimento dos suspeitos em relação ao abandono do carro que tinha mais de R$ 1 milhão no porta-malas.
A Polícia Civil do Maranhão cumpriu, na manhã dessa terça-feira, mandados de busca e apreensão contra Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa.
Guilherme foi quem dirigiu o carro, e Carlos Augusto se apresentou como dono do Clio, horas após a Polícia Militar encontrou o veículo com dinheiro.
O objetivo é entender qual é a origem do dinheiro e qual o caminho que ele percorreu até que fosse encontrado nas malas do veículo.
A Seic contabilizou um total de R$ 1.109.350,00 no porta-malas do veículo achado no Renascença.