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Maranhão é um dos Estados com maior redução de vegetação nativa, diz MapBiomas

A redução dessas áreas no MA passou de 88% em 1985 para 61% em 2023

Reprodução

O Maranhão é um dos Estados que tiveram as maiores reduções de vegetação nativa entre 1985 e 2023, segundo dados divulgados pelo MapBiomas nesta quarta-feira (21). O Estado passou de 88% em 1985 para 61% em 2023, uma queda de 27%.

O estudo analisa as perdas das áreas naturais que incluem vegetação nativa, superfície de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas.

Os Estados com maior proporção de vegetação nativa são Amapá (95%), Amazonas (95%) e Roraima (93%). Já os Estados com menor proporção de vegetação nativa são Sergipe (20%), São Paulo (22%) e Alagoas (23%).

No caso do Matopiba, no Cerrado (região que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), todos os Estados têm pelo menos um município com mais de 30% de perda de vegetação nativa entre 2008 e 202, ainda segundo o estudo. 

Os Estados com maior proporção de municípios com perda de vegetação são Rondônia (96%), Tocantins (96%) e Maranhão (93%). 

“A perda da vegetação nativa nos biomas brasileiros tende a impactar negativamente a dinâmica do clima regional e diminui o efeito protetor durante eventos climáticos extremos. Em síntese, representa aumento dos riscos climáticos. Uma parte significativa dos municípios brasileiros ainda perde vegetação nativa; mas, por outro lado, os últimos quase ⅓ dos municípios brasileiros estão recuperando áreas de vegetação nativa”, comenta o coordenador geral do MapBiomas, Tasso Azevedo.

Quando se observa o panorama geral, de acordo com o MapBiomas, o Brasil perdeu 33% das áreas naturais até 2023.

Em contrapartida, o programa Maranhão Sem Queimadas: Protetores do Bioma – do Governo do Maranhão – vem se esforçando para coibir os índices: o primeiro semestre deste ano, foram contabilizadas 3.564 ações para combate e prevenção destas ocorrências.

Os dados são Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), resultado reforçada este semestre e que prossegue até dezembro.

De acordo com o relatório, foram registrados 552 incêndios, sendo a maior parte deles em áreas rurais e florestas – 496 casos; e 56 em áreas urbanas. 

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