O economista Gabriel Galípolo foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência do Banco Central. A indicação foi anunciada nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um evento no Palácio do Planalto.

“O presidente da República me incumbiu de comunicar que hoje ele está enviando ao Senado Federal, ao presidente Rodrigo Pacheco e ao senador Vanderlan, que lidera a CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], seu indicado para a presidência do Banco Central, que é Gabriel Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do banco”, declarou Haddad.

Para ocupar o posto, Galípolo ainda precisará ser confirmado pelo Senado Federal, que realizará uma sabatina com o candidato. Se aprovado, ele exercerá um mandato de quatro anos à frente do Banco Central, de 2025 a 2028, sucedendo Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro.

“É uma honra, um privilégio e uma grande responsabilidade ser indicado à presidência do Banco Central do Brasil pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Galípolo ao lado de Haddad após a divulgação de sua indicação. Ele evitou responder a perguntas, alegando “respeito ao processo e à institucionalidade”.

Anteriormente, Galípolo foi secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo e trabalhou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e no Banco Fator, instituição da qual foi fundador. Em 2023, ele assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, antes de ser indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, onde atua desde julho do ano passado.