CARRO DO MILHÃO

Intimado não comparece em depoimento na Seic: ex-assessores de Fernando e Eduardo Braide devem ser ouvidos ainda nesta semana

Guilherme Teixeira e Carlos Augusto Diniz — exonerados da Assembleia e da Prefeitura de São Luís, respectivamente — vão depor à polícia em breve

Reprodução

Exonerado na semana passada da Assembleia Legislativa do Maranhão e convocado para prestar depoimento, Guilherme Teixeira não compareceu – na última sexta-feira (2) – na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). A informação é da Polícia Civil do Maranhão.

Ele é um dos nomes citados no caso do carro encontrado com mais 1 milhão de reais em espécie no porta-malas, no último dia 30 de julho, no Renascença, em São Luís.

Segundo informações policiais cedidas a O IMPARCIAL, ainda não há data marcada para os depoimentos. Porém, os envolvidos devem ser ouvidos ainda nesta semana.

Guilherme Teixeira é da estrutura de gabinete de Fernando Braide, e assim como os demais membros do gabinete, havia sido mantido por Leite mesmo após a licença de Fernando.

PMMA/Divulgação

O servidor também já havia atuado como assessor parlamentar de Eduardo Braide, na ocasião em que ele foi deputado federal, e depois atuou na estrutura da Prefeitura de São Luís, na gestão do atual prefeito.

Guilherme aparece em imagens de videomonitoramento deixando o Clio vermelho e entrando em outro carro — já confirmado como registrado no nome da mãe do prefeito e do deputado.

O “proprietário” original

Carlos Augusto Diniz da Costa — conhecido como ‘Makilas’ e o primeiro a se apresentar à polícia como proprietário do veículo — atuava como servidor na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), da Prefeitura de São Luís.

Ele foi exonerado logo depois que a sua imagem, no local onde o carro foi deixado, começou a circular em veículos de imprensa e nas redes sociais. A Semit soube do envolvimento do servidor através da imprensa, logo solicitando sua exoneração.

(Foto: Divulgação/PMMA)

Na ocasião da reportagem da TV Mirante que mostrou o carro estacionado com o porta-malas aberto, onde estavam as cédulas, Makilas aparece conversando com policiais militares. No diálogo com a PM, ele se disse ser o proprietário do carro — e que o havia emprestado a outra pessoa.

Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu se manter em silência, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo.

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