Governo Federal contrata estudos para implantação de trem entre São Luís e Itapecuru Mirim
Os trechos foram selecionados pela Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, ligada ao Ministério dos Transportes, e abrangem diferentes regiões do país
A Infra S.A. concluiu a contratação de estudos de viabilidade para reativar seis trechos da malha ferroviária federal que atualmente estão ociosos. Entre os trechos contemplados está a ligação entre São Luís (MA) e Itapecuru Mirim (MA). O investimento total nos estudos será de R$13 milhões.
Os trechos foram selecionados pela Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, ligada ao Ministério dos Transportes, e abrangem diferentes regiões do país.
As cidades conectadas pelos estudos incluem Brasília (DF) – Luziânia (GO), Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE) – Sobral (CE), Londrina (PR) – Maringá (PR), e Pelotas (RS) – Rio Grande (RS).
O Consórcio Ferroviário Evtea foi o vencedor para o Lote 1, que abrange as ligações no Nordeste: Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), São Luís (MA) – Itapecuru Mirim (MA), e Fortaleza (CE) – Sobral (CE).
O grupo é liderado pela Systra Engenharia e Consultoria Ltda. e inclui as empresas Houer Consultoria e Concessões Ltda., Tylin Brazil Ltda., e M Viana Sociedade de Advogados.
Para o Lote 2, denominado Lote Centro-Sul, o Consórcio Ferrovias Centro-Sul, liderado pela Volar Engenharia Ltda., foi escolhido. Este lote engloba as ligações ferroviárias entre Brasília (DF) – Luziânia (GO), Rio Grande (RS) – Pelotas (RS), e Londrina (PR) – Maringá (PR).
Os estudos terão como foco avaliar a viabilidade da implementação e operação do transporte de passageiros nesses trechos.
As análises irão determinar os investimentos necessários para a infraestrutura ferroviária existente, os custos para empresas que desejem operar esses trechos, e os impactos ambientais dos projetos.
A previsão é que os primeiros resultados sejam entregues no final deste ano. De acordo com o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, esses estudos são essenciais para o desenvolvimento da mobilidade de pessoas no Brasil.
Ele ressaltou que o transporte ferroviário de passageiros é uma alternativa mais econômica e sustentável, além de atrair investidores interessados nas concessões dos trechos.