Ari Sousa, compositor ludovicense de 29 anos, oriundo da periferia, deu seu início na música aos 15 anos, e desde então vem trilhando seu caminho no espaço musical maranhense. Em 2017 lançou seu primeiro EP: O Cerco.

Ele explica o porquê desse nome:

“Assim como nos cercos medievais estive muito tempo cercado pelos personagens das canções que escolhi, só precisava achá-los e com o tempo encontrei cada um com sua cor e história pra contar, libertando a eles e a mim, o resultado dessa liberdade é me inserir no meu próprio cerco, sendo autor e personagem, esse é O Cerco”.

Em 2019, Ari Sousa lança seu primeiro álbum de estúdio: Quarto de Maria, com uma sonoridade diversa, abrange vários ritmos mostrando a cara do artista e todo seu background que o levou até o momento da concepção das canções que vão do forró ao eletrônico. Músicas como “Nera Eu” e “Ressaca” são os destaques entre os ouvintes.

O fato do quarto inspirador do álbum ser dos meus pais não tira a força dele
ser mais de mamãe que de papai, ela, dona de casa, cearense, perdeu o pai
cedo demais e veio com 18 anos pra capital maranhense sem parentes por
aqui, meu maior símbolo de pureza e bondade.”

Ari é multi-instrumentista tem belas composições em seu repertório, como “Via Dupla”,
“A Senda”e “Tu e a Luz”, utilizando da subjetividade e da poesia que a língua permite pra se expressar e contar histórias.

Apresentou-se na Galeria 44 no projeto autoral que a casa realiza, de forma independente fez show no cine teatro do Odilo Costa Filho atingindo bom público e positividade na casa.

O artista participou do Festival Banzeiro idealizado e produzido pelo Trutas Rango Bar, que visava difundir e alimentar a cena autoral Ludovicense. Nas comemorações de 70 anos do SESC participou do Andar de Cima sessions que aconteceu na praça verão no bairro do Cohatrac.

Tocou no palco “Kombi Music” situado no Festival BR-135 no ano de 2017. Abriu o show da banda 5 a Seco no formato voz, violão e guitarra, em São Luís após vencer uma votação popular. Lançou seu álbum “Quarto de Maria” em um show numa noite memorável na casa de eventos Velho Jhon, após um hiato de anos sem lançar material novo.

Mais recentemente (2022) lançou o single “Aconchego” em todas as plataformas musicais e junto dele o projeto Baguncinha do Ari que tem como intenção além de trazer o repertório próprio do artista, versões de canções de artistas consagrados nacionalmente que o inspiram.

Também em 2022, Ari foi alçado ao posto de frontman da Banda Ventura, grupo este com mais de quinze anos de caminhada que faz cover da banda carioca Los Hermanos na capital ludovicense.

Suas influências seguem principalmente vertentes da música nacional, tais como a Mpb, o Indie e o Alternativo, reconhecendo os nomes da nova e antiga música Brasileira. Acordes vem trilhando sua vida, e dando significado a sua existência.

Ari Sousa com sua carreira solo já apresentou-se em interiores do Maranhão e
em outros estados do nordeste, como Paraíba e Pernambuco, e em vários locais de São Luís: Amsterdã Music Pub, Soul Lounge Bistrô, Feirinha São Luis, Velho Jhon, Pátio Norte Shopping, Buriteco café, UFMA, Reocupa, TV UFMA e muitos outros.

Pequeno

Pequeno (2024) é um passo na direção de um som mais íntimo na carreira de Ari Sousa, um novo momento após um hiato de 4 anos sem lançar álbuns. Dentre as inúmeras coincidências da nossa vida adulta, ter sido criança é o que nos faz lembrar que no passado os dias já foram mais simples, maiores e menos duros.

Nos fazermos criança é dádiva nos pequenos momentos de calmaria em que a rotina vacila em nos abraçar. pequeno é saudade e realidade, fruto de observação e vivência, preza pelos silêncios, sussurros e cantos uníssonos, ser pequeno é nos fazermos grandes nos sentimentos reais que se perpetuam. O álbum traz esse sentimento e caminha nessa direção convidando o ouvinte a ir do início ao fim dessa viagem sonora.

*Da assessoria | Marlon Silva