estado de greve

Bancários podem paralisar atividades a qualquer momento no Maranhão

Decisão foi deliberada em Assembleia Geral realizada nessa quarta-feira (21) em todo o Estado.

(Foto: Reprodução)

Em Assembleia Geral realizada nessa quarta-feira (21), em São Luís e Caixas, os bancários maranhenses decidiram deflagrar estado de greve no Estado. Na prática, poderá paralisar as atividades a qualquer momento, caso a Federação dos Bancos (Fenaban) continue a apresentar propostas rebaixadas, que negam todas as reivindicações dos trabalhadores, inclusive as que beneficiariam a população.

Conclamamos nossos colegas de todo o Brasil a pressionarem seus Sindicatos a se unirem rumo a uma paralisação geral. O Maranhão não fará greve sozinho, mas, pelo exemplo, esperamos levar a categoria à conscientização em âmbito nacional, no sentido de que sem uma greve geral, continuaremos a perder direitos e a ver nossos salários e a nossa saúde serem corroídos pela ganância dos bancos. Não podemos permitir. Unidos, bancários(as), podemos avançar muito mais” – afirmou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.

Os bancários do Maranhão cobram aumento de 34,47%, reposição das perdas salariais, participação nos lucros (PLR linear), garantia de emprego, mais contratações, convocação de concursados, fim das metas, do assédio, das demissões e das reestruturações, além do combate ao adoecimento, a melhoria da assistência à saúde da categoria, atendimento digno aos clientes, entre outras pautas. Contudo, os bancos se recusam a atender às demandas sociais e se limitam a oferecer um índice de reajuste inferior à inflação, apesar de terem lucrado R$ 145 bilhões em 2023.

Dia Nacional de Luta

Durante a Assembleia, a categoria aprovou ainda a participação no Dia Nacional de Mobilização, que ocorrerá na segunda-feira (26) em várias cidades do Maranhão e do país. Em São Luís, a concentração será no Banco do Brasil da Praça Deodoro, a partir das 9h, e em outras unidades.

O objetivo é retardar a abertura das agências até o meio-dia, a fim de pressionar os banqueiros e o governo (patrão dos bancos públicos) a apresentarem uma proposta digna na rodada de negociação agendada para o dia 27 de agosto. “Chega de enrolação: proposta digna ou greve. Sem mobilização, não haverá novas conquistas. Vamos à luta” – finalizou Rodolfo.

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