meta é até 2050

Vale investe em energia limpa e busca zerar suas emissões diretas de CO² no Maranhão

As ações do Maranhão estão alinhadas à meta da empresa de reduzir as emissões diretas de CO² de suas operações em 33% até 2030, zerando-as até 2050. Em andamento, está a implantação de gás natural na Pelotização e compra de locomotivas elétricas

Visita técnica da Imprensa à Vale. (Foto: Vale)

A Vale já iniciou a implantação de estratégias para aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões diretas e indiretas de gás carbônico (CO²) nas suas operações no Maranhão. Entre as iniciativas, está a adoção do gás natural em detrimento ao óleo combustível, na Pelotização; o uso de locomotivas elétricas na ferrovia e pesquisas para desenvolver fontes definitivas ainda mais sustentáveis. A mineradora pretende zerar as emissões líquidas de CO² de suas operações até 2050.

“Buscar alternativas para reduzir as emissões de CO² é uma exigência do planeta para evitar o agravamento das mudanças climáticas e a frequência de catástrofes ambientais. E a Vale, como uma das principais mineradoras do mundo, está comprometida com esse movimento, com estratégias, metas e ações bem definidas”, afirmou Ludmila Nascimento, diretora da área de Energia e Descarbonização na Vale. As emissões de gases do Efeito Estufa (GEE), como o gás carbônico (CO²), são o principal fator de aumento da temperatura global.

No Maranhão, a Vale mantém operações estratégicas, como a ferrovia Carajás, que interliga o Maranhão ao Pará; a Usina de Pelotização e o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. Esse complexo, instalado há quase 40 anos, emprega hoje cerca de 22 mil pessoas, entre diretos e contratados.

Na Estrada de Ferro Carajás, a empresa explicou que a primeira fase do trabalho de descarbonização começa com o uso de locomotivas elétricas, aumentando a eficiência energética. O trem, que irá circular na região de Açailândia (MA), a partir de 2026, juntará locomotivas movidas a óleo diesel e baterias elétricas. A expectativa é economizar 25 milhões de litros de diesel por ano, deixando de emitir cerca de 63 mil toneladas de carbono. Em paralelo, a empresa já contratou pesquisas para identificar fontes de energia renováveis mais eficientes. O biodiesel é uma das alternativas estudadas.

Já na Pelotização, até dezembro deste ano a fonte de combustível passa a ser o gás natural. Essa conversão vai aumentar a eficiência energética da Usina e reduzirá em cerca de 28% a emissão de CO². O gás natural será fornecido pela Eneva, vindo da região do Itaqui. A infraestrutura de distribuição inédita que está sendo construída pela Gasmar a partir da necessidade da Vale também pode beneficiar outras indústrias da região.

O gás natural é um combustível mais limpo se comparado a outras fontes, como o óleo combustível, possui menos contaminantes e produz uma combustão mais limpa, com menor quantidade de emissões de Gases de Efeito Estufa. A redução das emissões da Pelotização é um dos maiores desafios para a Vale. Hoje, essa operação representa aproximadamente 30% das emissões de GEE da companhia, à frente inclusive da mineração e do transporte ferroviário.

No que se refere à navegação, a Vale está comprometida em desenvolver junto aos armadores novas soluções de eficiência energética, combustíveis alternativos e otimização na frota de navios que atende à empresa. Já estão em testes algumas soluções como: sistema de velas rotativas, que permite utilizar a força do vento para aumentar a eficiência da embarcação em até 8%, reduzindo as emissões de CO2; sistema de lubrificação a ar do casco, utilizando tinta de silicone para reduzir a resistência ao vento; instalação de inversores de frequência para redução de consumo elétrico, entre outros.

Locomotiva FLXDrive idêntica às adquiridas pela Vale. Crédito: Wabtec/ Divulgação

A emissão de CO² na navegação é considerada de escopo 3, porque está ligada à cadeia de transporte da mineração. Já as emissões ligadas às atividades da mineradora são consideradas emissões de escopo 1 e 2. Para saber mais sobre cada uma dessas metas e o que inclui cada escopo, acesse: www.vale.com/esg

Controle ambiental nas operações atuais

Para garantir o cumprimento dos padrões ambientais nas operações já instaladas em São Luís (MA), a Vale mantém 39 programas ambientais em andamento, relacionados principalmente ao ar, terra e água. A empresa atua em diferentes etapas, resumidas em três categorias: o controle, o monitoramento e o tratamento de desvios, incluindo as emergências. Recentemente, a empresa lançou o “Balanço Ambiental do Complexo Ponta da Madeira”, reunindo os programas de controle e monitoramento ambientais realizados na região. Além de ter sido distribuído à comunidade, o material pode ser encontrado no site da empresa (link)

Centro de Controle Ambiental da Vale monitora 24h o funcionamento e performance dos controles ambientais do Complexo de Ponta da Madeira. Crédito: acervo Vale
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