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Operação policial investiga extração ilegal de madeira com envolvimento de indígenas no MA

A ação deflagrada hoje (16) é a segunda fase da operação Kreepym-Katejê – que descobriu cumplicidade entre indígenas, madeireiros, fazendeiros e políticos locais no crime

Créditos - PF/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou no Maranhão – nesta terça (16) – a operação Conluio Expiatório. O objetivo da ação é cumprir mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Juízo da 8º Vara Federal Ambiental e Agrária da Justiça Federal.

Segundo informações da PF, os investigados teriam extraído e comercializado madeira originada em terras indígenas da Amazônia Legal do Maranhão.

A ação deflagrada hoje (16) é a segunda fase da operação Kreepym-Katejê – que identificou que havia cumplicidade entre indígenas, madeireiros, fazendeiros e políticos locais na extração ilegal e comercialização da madeira.

Ainda de acordo com a PF, os indígenas foram coniventes com os crimes ao permitir a extração da madeira – em troca de vantagem econômica indevida.

Os investigados foram indiciados por crimes previstos no Artigo 50-A da Lei 9.605/98 – por terem desmatado, explorado economicamente ou degradado floresta nativa em dessas de domínio público, sem autorização do órgão competente.

Créditos – PF/Reprodução

Outros crimes previstos por lei foram a ecploração de matéria-prima pertencente á União, sem autorização legal, com penas que podem passar de 9 anos de prisão – considerando que os investigados praticavam os crimes em continuidade delitiva e de forma habitual.

A terra indígena Geralda Toco Preta fica localizada entre os municípios de Arame e Itaipava do Grajaú, no Maranhão. De acordo com estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), está é a segunda terra indígena a sofrer maior pressão de desmatamento.

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