Brasileiras se classificam para sete finais na ginástica artística em Paris
A equipe brasileira terminou a fase classificatória em quarto. As atletas também conseguiram vagas nas finais individuais por aparelho
A equipe brasileira de ginástica artística, formada por Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira, está classificada para a final nas Olimpíadas de Paris. O Brasil ficou em quarto, e chega forte na disputa por sete medalhas.
No individual geral, as brasileiras Rebeca Andrade e Flavia Saraiva vão disputar medalhas. Serão 12 atletas na final, com Rebeca passando em segundo lugar e Flavia se classificando em 11º.
O destaque ficou para Rebeca, que além da final no geral, vai disputar medalhas na trave, solo e salto.
Na trave, além de Rebeca, a brasileira Julia Soares também está na final.
Vejas as possibilidades de medalha do Brasil na ginástica artística feminina
- Disputa por equipe
- Individual-geral (Rebeca e Flavia)
- Solo (Rebeca)
- Trave (Rebeca e Julia)
- Salto (Rebeca)
Rebeca no solo
A última apresentação da fase classificatória ficou com Rebeca no solo. A brasileira se apresentou com um medley com End of Time, de Beyoncé, Movimento da Sanfoninha, de Anitta, e Baile de Favela de Mc João, e conseguiu 13.900 — a segunda melhor nota da fase, atrás apenas de Simone Biles — e garantiu uma vaga na final do aparelho.
Rebeca decidiu guardar uma arma especial para a final do solo. Nas classificatórias, ela não executou o Triplo Twist Yurshenko (TTY), um salto inédito nas Olimpíadas que até então nem fazia parte do código de pontuação. A brasileira treinou o movimento e submeteu um vídeo ao Comitê Técnico da FIG (Federação Internacional de Ginástica) executando o TTY e foi determinado que o salto terá a nota de partida de 6.0. Caso Rebeca o execute em Paris, ele receberá o nome da brasileira.
O TTY consiste na entrada Yurchenko, que é uma rondada flic-flac para a mesa, com a ginasta entrando de costas no aparelho, seguida por três piruetas (1080 graus). O salto seria o mais difícil da “família” Yurchenko.
*Do Correio Brazilçiense | Pedro Grigori e Camilla Germano