Na próxima semana, o Senado Federal realizará sessões híbridas, permitindo que parlamentares participem e votem tanto presencialmente quanto de forma remota.

A flexibilização ocorre em razão das festividades de São João, que tradicionalmente levam políticos do Norte e Nordeste de volta às suas bases eleitorais.

Lideranças do Senado indicaram que apenas propostas sem divergências significativas entre as bancadas partidárias serão apreciadas durante esse período.

Temas mais complexos, ainda em busca de consenso, devem ser adiados para o início de julho, próximo ao recesso parlamentar que começa em 18 de julho.

Em reunião realizada nesta quinta-feira (20), os líderes partidários definiram que uma das propostas a serem discutidas será aquela que inclui ações de combate às mudanças climáticas na Política Nacional de Educação Ambiental.

Outros textos poderão ser adicionados à pauta, dependendo do consenso entre as bancadas.Além das festividades juninas, o Senado também terá baixas de parlamentares que viajarão para Lisboa participar de um fórum jurídico organizado pelo IDP e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Até o momento, quatro senadores solicitaram afastamento para participar do evento: Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Eliziane Gama (PSD-MA), Ciro Nogueira (PP-PI) e Jaques Wagner (PT-BA).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi convidado para o evento em Portugal, mas sua assessoria de imprensa informou que ele não deve comparecer.

A Câmara dos Deputados também adotará medidas de flexibilização em sua operação na próxima semana.

Conforme a assessoria do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), estão previstas sessões ao longo da semana, com dispensa de registro de presença para os parlamentares das bancadas do Nordeste e do Rio Grande do Sul.

Os demais deputados continuarão obrigados a participar presencialmente.