Vandalismo

Três motoboys que atacaram condomínio são identificados pela Polícia Civil

O morador do Ponta Negra, que também já foi identificado, prestará depoimento nesta terça-feira (21).

Reprodução

O caso aconteceu na noite deste último sábado (18), no bairro Jardim Renascença, em São Luís, onde vários motoboys protestaram na frente do um condomínio Ponta Negra, o ato teve como motivação o ‘calote’ de um cliente no pagamento de uma pizza – o homem é professor e morador do condomínio. Três motociclistas suspeitos de envolvimento no ato de vandalismo foram identificados pela Polícia Civil do Maranhão.

Com isso, os três motociclistas serão intimados a prestar depoimentos à Polícia para esclarecer os atos registrados em gravações feitas pelo próprio grupo.

As imagens mostram que toda a confusão iniciou após o morador do Ponta Negra se negar a pagar a pizza para um entregador, devido à demora para o recebimento do pedido.

O morador do Ponta Negra, que também já foi identificado, prestará depoimento nesta terça-feira (21), na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que está a frente do caso.

Entenda o caso:

Após a discussão com o morador, o entregador voltou com vários outros entregadores e iniciou um ataque ao edifício. Os motociclistas soltaram fogos de artifício contra o prédio, faziam barulho com as descargas das motos e chegaram ainda a arrombar o portão da portaria.

“Além de derrubarem o portão, fizeram uma confusão toda, levantando roda, fizeram zoada, jogaram fogos de artifício, rojões nas alturas ali da sacada. Fizeram isso com pessoas que eles nem conhecem, que não tinham nada a ver com a confusão do cara.”

Segundo o jornalista Ricardo Santos, que mora no condomínio ao lado, Porto Seguro, os barulhos foram tão grandes que incomodaram o prédio em que ele mora, onde residem também doentes e crianças autistas.

“Onde eu moro tem pessoas doentes, pessoas que dormem só respirando por aparelhos, tem pessoas autistas, têm crianças autistas, animais, então foi uma coisa assim que rompeu a barreira do silêncio e de todo convívio social, pessoas se assustaram, pessoas ficaram sem entender o que estava acontecendo” relatou inconformado.

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