História do casarão

O palacete da Rua Afonso Pena, antiga sede de O Imparcial, tinha histórias de assombrado

“Já vi muita coisa. Mas nunca tinha visto uma máquina escrever sozinha.”

Reprodução

Num domingo, casarão vazio, a esposa do porteiro foi levar seu almoço por volta do meio-dia. Curiosa, subiu as escadas e foi até a redação. Olha aqui, olha ali, quando Antônio Silva, o porteiro, viu a mulher descendo a escadaria “voando”, sequer parou para falar com ele.

Preocupado, fechou a grande porta do casarão e foi ver o que tinha acontecido.

Em casa, a esposa explicou:

“Bem que me disseram que aquele casarão era mal-assombrado. Já vi muita coisa. Mas nunca tinha visto uma máquina escrever sozinha.” Foi o telex que não hora em que ela estava na redação começou a funcionar.

O certo é que nunca mais ela botou os pés no casarão da Afonso Pena.

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