Homem morre em confronto com policiais e casal é preso; trio teria ajudado na explosão de agências bancárias
A PC-MA constatou que os três suspeitos teriam dado suporte no ataque às duas agências bancárias na última quinta (30)
Reprodução
Um homem morreu em confronto com polícia e um casal foi preso na quinta-feira (30), em Amarante do Maranhão, a 699 km de São Luís.
De acordo com as investigações da polícia, o caso está ligado à explosão das duas agências bancárias na cidade, na madrugada de quinta-feira (30). Os três suspeitos citados teriam ajudado os criminosos no ataque.
Segundo a Polícia Civil, após o assalto, os policiais iniciaram investigações para tentar localizar pontos pelos quais os criminosos poderiam ter passado. Os agentes chegaram a uma casa em Amarante e ao chegar no local, encontraram os três.
Um dos homens que estava na residência reagiu à abordagem policial e foi morto. O casal foi preso em flagrante com certa quantidade de entorpecentes.
No local, a Polícia Civil encontrou dezenas de cédulas de dinheiro manchadas, que levantam a suspeita de que a origem seria as duas agências que foram alvo dos criminosos.
Além disso, no local, foram encontradas uma grande quantidade de roupas masculinas. Segundo a polícia, elas poderiam ter sido usadas para tentar camuflar os criminosos que participaram do crime. (Mais após as imagens)
O casal foi preso e levado para a Delegacia de Imperatriz, cidade a 100 km de Amarante, e vão permanecer lá na disposição da Justiça do Maranhão.
Os ataques em Amarante
Mais de 24 horas depois do crime, a PC-MA continua nas buscas pelo grupo de criminosos que explodiram duas agências bancárias — uma do Banco do Brasil e outra do Bradesco — em Amarante do Maranhão.
Ainda na quinta (30), peritos estiveram nas duas agências bancárias, para recolher alguns vestígios que podem ajudar na identificação dos envolvidos no caso. Imagens de câmeras de segurança flagraram a ação.
Segundo a Polícia Civil, os criminosos chegaram na cidade atirando fazendo moradores de reféns, usando a modalidade do ‘Novo cangaço’ — no qual os bandidos preferem atacar instituições que guardam dinheiro em cidades pequenas, onde as forças de segurança não têm poderio bélico para enfrentar bandos fortemente armados.
Durante a fuga os assaltantes ainda queimaram carros dos moradores que estavam estacionados próximos às agências — e mantiveram pessoas como reféns, sendo utilizadas como escudos humanos para dificultar a ação da polícia.
Os reféns foram liberados e não houve feridos. As polícias Civil e Militar seguem realizando buscas para prender os envolvidos, que fugiram após o ato criminoso.
