Caso grave

Estudante denuncia psicofobia e ameaças por colega em universidade particular de São Luís

As ameaças incluíam mensagens ofensivas, incitações ao suicídio e referências ao Transtorno de Personalidade Borderline.

Casa da Mulher Brasileira em São Luís. (Foto: Alan Azevedo/O Imparcial)

Uma estudante de 21 anos, do curso de medicina de uma universidade particular em São Luís, denunciou ter sido alvo de ameaças e psicofobia por parte de um colega de turma.

As ameaças incluíam mensagens ofensivas, incitações ao suicídio e referências ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) que a jovem possui.

O caso, trazido à luz pela mãe da estudante, Juliana Camarão, ganhou visibilidade nas redes sociais.

De acordo com Juliana, os ataques começaram aproximadamente um mês atrás, em um grupo de WhatsApp da turma de medicina, após sua filha discordar de um assunto relacionado a um dos professores do curso.

Mesmo após a denúncia inicial, as ofensas persistiram, culminando em novas ameaças na segunda-feira (12), onde o agressor incitou novamente o suicídio e ameaçou fisicamente a vítima.

Diante da gravidade da situação, mãe e filha buscaram apoio na instituição de ensino, mas as agressões continuaram.

Após uma nova denúncia, uma medida protetiva de urgência foi emitida, ordenando que o agressor mantivesse uma distância de 200 metros da estudante e de seus familiares.

O comportamento do agressor não se limitou às ameaças, chegando ao ponto de ele zombar da denúncia feita pela vítima e sua mãe nas redes sociais.

Este episódio teve um impacto profundo na estudante, que desde então tem evitado frequentar a faculdade e recebe apoio emocional de amigos e familiares.

Juliana Camarão expressou surpresa com a repercussão do caso e agradeceu o apoio recebido.

Para ela, o caso destaca a luta enfrentada por muitas vítimas de psicofobia, lançando uma luz sobre uma questão que muitas vezes é silenciada.

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