Itens de segurança

Condomínio e residências são fiscalizados pelo Corpo de Bombeiros

As vistorias têm como objetivo prevenir incidentes e garantir a segurança de moradores.

Reprodução

Manter atualizados itens de segurança contra incêndios nos condomínios residenciais é essencial para garantir a segurança e proteção dos moradores. Para isso, devem ser realizadas inspeções técnicas, que cabem à Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). Nas vistorias, podem ser identificadas uma série de irregularidades que comprometem a segurança das edificações e de seus ocupantes, além de ser uma oportunidade para orientação de como prevenir incidentes nestes locais.

Estes sistemas devem ser regularmente inspecionados e mantidos, incluindo testes de funcionamento, substituição de equipamentos obsoletos e treinamento adequado para os moradores sobre como agir em caso de emergência, orienta o diretor da DAT, tenente-coronel Thiago Paiva. “A manutenção preventiva é fundamental para garantir que esses dispositivos estejam prontos para uso, quando necessário. Um sistema eficiente de prevenção e combate a estas ocorrências, salva vidas, além de proteger o patrimônio”, reforça.

Além disso, é importante que os condomínios estejam em conformidade com todas as normas e regulamentos de segurança contra incêndios estabelecidos pelas autoridades competentes. Ele reforça a necessidade de que haja instalação adequada de equipamentos, como alarmes de incêndio e sistemas de ventilação, além da regularidade das inspeções para garantir que esses requisitos estejam sendo atendidos. A atualização destes sistemas é obrigatória e garante a emissão do Certificado de Aprovação.

A educação dos moradores sobre prevenção de incêndios e procedimentos de evacuação é outro aspecto destacado pelo diretor da DAT. “Os condomínios devem promover ações de conscientização sobre os riscos de incêndio e fornecer orientações claras sobre como agir em caso de emergência. Realização de simulações de evacuação e distribuição de materiais educativos são mecanismos possíveis na promoção deste treinamento básico aos civis para que possam agir de forma eficaz e segura”, ressalta o tenente-coronel Thiago Paiva.

Nas inspeções, os bombeiros avaliam a funcionalidade e manutenção de extintores, hidrantes e sistemas de sprinklers; avaliação da correta sinalização de rotas de fuga, saídas de emergência e locais de encontro; feitos teste da iluminação de emergência em corredores, escadas e áreas comuns; situação das instalações elétricas e a prevenção de sobrecargas que possam causar curtos-circuitos; e inspeção de instalações de gás para prevenir vazamentos e explosões.

São checados também as Anotações de Responsabilidade Técnicas (ART’s), emitidas por engenheiros e que atestam o funcionamento e manutenção de equipamentos e sistemas de segurança.

Entre as irregularidades mais encontradas estão, extintores vencidos até obstruções nas rotas de fuga. “Moradores e síndicos precisam estar atentos à manutenção e adequação dos itens de segurança de suas edificações”, alerta. A inspeção técnica deve ser solicitada pelos responsáveis dos condomínios e edificações em geral.

Os condomínios devem considerar a implementação de medidas adicionais, como sistemas de detecção de fumaça e treinamento de equipes de segurança. Investir em tecnologias modernas e soluções inovadoras pode melhorar significativamente a capacidade do condomínio de detectar e responder a incêndios com eficiência.

“Priorizar a segurança deve ser uma preocupação central para todos os envolvidos na gestão do condomínio. Ao investir nestes sistemas de prevenção e combate a incêndios e promover a conscientização e a educação dos moradores, os condomínios podem criar um ambiente mais seguro e protegido para todos”, conclui o tenente-coronel Thiago Paiva.

Segurança

A inspeção deve ser solicitada pelo responsável pelos condomínios e edificações em geral. Estando regular quanto à segurança contra incêndios, a edificação recebe o Certificado de Aprovação. Se este estiver vencido, o imóvel pode ser classificado como ‘não seguro para ocupação’.

A falta deste certificado pode acarretar penalidades como advertências, multas, sanções ao administrador-síndico e até fechamento do imóvel.

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