DE NOVO

Com chuva forte, Porto Alegre registra novos alagamentos nesta quinta

A água voltou a cair de forma intensa na capital gaúcha e diversos bairros, que secaram nos últimos dias, estão alagados e com falhas esporádicas no fornecimento de energia elétrica

Com uma intensidade esperada de 200 mm, segundo a meteorologia, a água tem subido de forma rápida, gerando ondas pelas vias da capital - (crédito: Reprodução Redes Sociais: @fernao_berthold)

Chuvas intensas voltaram a castigar a região metropolitana da capital do Rio Grande do Sul na madrugada desta quinta-feira (23). Com o retorno das águas, a capital gaúcha registra alagamentos generalizados e moradores demonstram medo de volta da inundação na cidade. Durante a manhã, além da chuva forte, diversos bairros registraram falhas esporádicas no fornecimento de energia elétrica.

As chuvas de hoje fizeram diversos bairros alagarem em um tempo muito menor do que o observado nos primeiros dias de inundação deste mês. A subida muito rápida das águas é atribuída ao colapso no sistema de escoamento e drenagem da cidade, que foi obstruído pelo lixo acumulado depois das cheias na cidade.

O nível do Guaíba, que vinha registrando uma queda contínua nos últimos dias, voltou a subir nesta manhã, voltando à marca de 3,87 metros, acima do nível de inundação de 3 metros.

Regiões do centro de Porto Alegre – que já estavam totalmente secas – voltaram a registrar alagamentos de até meio metro. O bairro Menino Deus, na região do Hospital Mãe de Deus, já registra risco de volta do alagamento do piso térreo da unidade, que passou quase duas semanas interditada.

Com uma intensidade esperada de 200 mm, segundo a meteorologia, a água tem subido de forma rápida e gerando ondas pelas vias da capital. Marcelo Santos, que atua como entregador, disse que talvez precise interromper o trabalho.

“Está chovendo mais forte do que da última vez, a água está subindo muito mais rápido e fazendo ondas nas ruas, está quase impossível conduzir a motocicleta.”

As chuvas fortes das últimas horas também comprometem os aterros realizados para permitir a passagem de veículos na principal entrada e saída da cidade. A obra emergencial chamada de corredor humanitário pela prefeitura agora apresenta enormes buracos, causando um enorme congestionamento nesses acessos.

Com a descida do nível das águas nos últimos dias, a prefeitura da capital abriu as comportas do sistema de controle das cheias, que estava apenas represando, dentro da cidade, as águas do Lago Guaíba. com a volta das chuvas, o grande medo da população é de que a cidade fique ainda mais vulnerável às cheias.

*Correio Braziliense | Henrique Lessa

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