fora de cogitação

Haddad descarta reajuste para servidores em 2024: ‘Orçamento está fechado’

O Ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (10/4) que um possível aumento para os servidores em 2024 está fora de cogitação, mencionando que a equipe econômica está avaliando se há espaço para reajustes nos próximos anos. Ele justificou que “o Orçamento está fechado” para este ano. Essa declaração surgiu após uma reunião da […]

Haddad disse que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste nos próximos anos - (crédito: Washington Costa/MF)

O Ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (10/4) que um possível aumento para os servidores em 2024 está fora de cogitação, mencionando que a equipe econômica está avaliando se há espaço para reajustes nos próximos anos.

Ele justificou que “o Orçamento está fechado” para este ano.

Essa declaração surgiu após uma reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), convocada pela Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para analisar a possibilidade de reajustes aos servidores públicos até 2028.

A JEO, órgão governamental responsável por decisões orçamentárias, é composta pelos Ministérios da Economia, do Planejamento, da Gestão e pela Casa Civil da Presidência da República.

“Na verdade, ela [Esther Dweck] apresentou cenários em cada ministério. Planejamento e Fazenda, principalmente, vão encaminhar para a Casa Civil para uma avaliação abrangente”, comentou o Ministro.

“É um desafio. Precisamos equilibrar as contas públicas e há votações importantes no Congresso na próxima semana”, acrescentou.

Os servidores têm demandado uma recomposição salarial variando entre 22,71% e 34,32%, dependendo da categoria.

Com o aumento descartado, o Ministério da Gestão, responsável pela negociação direta entre governo e servidores, propôs atualizações nos benefícios de auxílio alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde para os trabalhadores, previstas para entrar em vigor ainda este ano.

Haddad disse que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste nos próximos anos – (crédito: Washington Costa/MF)

A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) teve início às 14h30, no Conselho Nacional de Previdência Social, em Brasília. Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu o risco de greves por parte de categorias de servidores federais.

O chefe do Executivo defendeu o direito à greve dos trabalhadores, mesmo que o governo não concorde, e brincou que “não tem moral” para criticar paralisações devido à sua própria trajetória política.

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