A Presidência da República anunciou que todos os 261 itens anteriormente considerados desaparecidos do Palácio da Alvorada foram encontrados.

O presidente Lula e a primeira-dama Janja da Silva haviam levantado suspeitas sobre Jair e Michelle Bolsonaro em relação ao suposto sumiço da mobília no início de 2023.

Durante o período de transição governamental, Lula e Janja relataram a ausência de parte do mobiliário após a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, o que levou à compra de novos móveis avaliados em R$ 196,7 mil.

As investigações conduzidas pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) inicialmente identificaram a falta de 261 itens, mas posteriormente confirmaram sua localização em várias áreas do palácio.

A Secom atribuiu essa situação a um descuido na preservação dos bens.

Os trabalhos de inventário realizados pela Comissão de Inventário Anual da Presidência, concluídos em setembro passado, constataram que nenhum bem estava extraviado.

A Secom não forneceu detalhes específicos sobre onde os itens foram encontrados, mencionando apenas que estavam distribuídos nas diversas dependências do palácio.

O episódio, conhecido como a “guerra dos móveis”, teve início com declarações de Lula sobre a condição da residência oficial e continuou com alegações de que móveis do patrimônio estavam ausentes.

Michelle Bolsonaro rebateu as acusações, argumentando que os móveis eram de sua propriedade e não faziam parte do patrimônio público.

A lista dos bens encontrados abrange uma variedade de móveis, utensílios e obras de arte, detalhando a presença de camas, sofás, poltronas, cadeiras, mesas, além de itens específicos como uma escultura em bronze de Maria Martins.