Navio mercante

Marinha aguarda plano de desencalhe do navio “Forte de São Felipe”

Empresa que é proprietária da embarcação mercante Forte de São Felipe deve apresentar manobra de desencalhe para que seja avaliada pela Marinha do Brasil.

foto: reprodução

A Marinha do Brasil (MB), por meio da Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA) aguarda a apresentação, pelo armador (dono da embarcação), de um plano de desencalhe do Navio Mercante “Forte de São Felipe”, de bandeira brasileira, encalhado desde o dia 17/2, no canal de acesso ao Porto da Alumar.

“Ressaltamos que a manobra de desencalhe do navio somente será autorizada após a aprovação do plano pela Marinha e obtenção de licenças, pelo armador da embarcação (Empresa de Navegação Elcano AS), junto aos órgãos ambientais competentes, conforme preconizado nas Normas de Autoridade Marítima (NORMAM-221/DPC)”, diz a nota oficial enviada pela Marinha.

A instituição destaca que a CPMA permanece acompanhando a situação do navio e julga que é fundamental garantir um planejamento criterioso que assegure a segurança da navegação e previna a poluição hídrica.

A embarcação, de bandeira brasileira, carregada com 23 mil toneladas de bauxita, está encalhada desde a manhã de sábado (17). O navio tem 229 metros e saiu do Porto de Juruti, no Pará, carregado com 58 mil toneladas de bauxita, mineral utilizado na obtenção de alumínio.

Um inquérito será aberto para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido. Apesar do encalhe, as autoridades, o Consórcio, e o Armador do navio tomaram todas as providências para que o fluxo de embarcação no Canal não fosse comprometido e/ou interrompido.

No domingo, 18, foram feitas duas tentativas de desencalhe, sem sucesso. Para os especialistas ouvidos pelo portal Portosma, uma chance maior para se conseguir a reflutuação seria uma ação casada que incluiria “aliviar” a carga e, aguarda uma maré mais alta. Uma maré de 6,7, por exemplo, só deve acontecer nos dias 11 e 12 de março.

A Alumar, em nota, afirmou que “continua em andamento a operação para liberação do canal de navegação no Estreito dos Coqueiros e reflutuação do navio Forte São Felipe, que atende a logística da ALUMAR e encontra-se carregado com bauxita. Não há danos ambientais. A operação é liderada pela Praticagem, pelo Armador do Navio responsável, Autoridades competentes e, embora o navio não seja controlado e operado pela ALUMAR, a empresa segue dando suporte à atividade. A ALUMAR reafirma o compromisso com os seus valores e o respeito às pessoas e ao meio ambiente”.

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