A confiança do empresário industrial maranhense recuou 3,5 pontos em relação ao mês de janeiro, reflexo da percepção dos empresários das médias e grandes empresas.

Entretanto, o indicador se mantém na zona de otimismo e sua pontuação (57 pontos) está acima da alcançada pelo Nordeste e Brasil.

O Nordeste alcançou 55,8 pontos, enquanto o indicador nacional registrou 52,7 pontos.

Os números são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e Confederação Nacional da Indústria (CNI) e reflete a percepção dos empresários maranhenses sobre as condições atuais relacionadas à Economia brasileira, Estado e Empresa.

Quanto as condições atuais, a avaliação do empresário maranhense em relação à sua própria empresa, em fevereiro, revela otimismo, crescendo pelo segundo mês consecutivo e alcançando 57,3 pontos.

O contrário acontece com as avaliações sobre o Estado e a Economia Brasileira, que recuaram 3,1 pontos e 3,4 pontos, respectivamente, indicando a visão negativa do empresário industrial sobre o cenário econômico, com destaque para a elevada carga tributária, considerado um dos maiores problemas enfrentados pelo setor produtivo para o desenvolvimento da atividade industrial no Maranhão.

Quanto às avaliações para os próximos seis meses, a visão relativa à própria empresa segue como maior destaque, com 61,7 pontos, superando a expectativa sobre a economia brasileira (53,1 pontos) e o Estado (52,6 pontos).

Contudo, registra-se queda nestes indicadores, de janeiro para fevereiro de 2024.

Setorialmente, a pesquisa da FIEMA verificou que os empresários da construção se apresentam com maior otimismo, ao registrar 59 pontos no ICEI.

Apesar das indústrias de transformação e extrativa apresentarem 55,5 pontos no índice de confiança, mantendo-se na zona de otimismo, o indicador apresentou recuou na comparação com o mês anterior.