Os jurados e juradas do 1º Tribunal do Júri de São Luís condenaram Gianfrancesco da Silva Cunha a 14 anos e três meses de prisão, pelo assassinato da sua companheira Katiana dos Santos, no dia 20 de fevereiro de 2022, em uma pousada, em São Luís, onde o casal morava.

Após o julgamento, nessa terça-feira (20), um ano após o crime, Giafrancesco foi levado de volta à Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso. Durante o julgamento, foram ouvidas três testemunhas e interrogado o acusado que confessou o crime. A irmã da vítima acompanhou a sessão do júri, realizada no Fórum Des. Sarney Costa, no Calhau.

Segundo o inquérito policial, no dia 20 de fevereiro de 2022, na pousada onde morava com sua companheira, o acusado matou Katiana dos Santos. Ainda, de acordo com o inquérito, no dia anterior (19), por volta das 22h, o casal iniciou uma discussão e o réu asfixiou Katiana, com um lençol, amarrando a mulher, além de ter dado dois golpes de faca no pescoço da companheira. O corpo da vítima só foi encontrado dois dias depois do crime em estado avançado de decomposição, após os moradores começarem a sentir o cheiro oriundo do apartamento da vítima.

Gianfracesco Cunha foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel em situação de violência doméstica e familiar (feminicídio). Os jurados e juradas reconheceram a materialidade, a autoria do crime, as três qualificadoras e condenaram o acusado.

Katiana dos Santos deixou cinco filhos, tinha 42 anos e era vendedora ambulante da região do Centro de São Luís.

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