São Luís ganha projeto Samba do Bem com espirito solidário e inclusivo
O projeto será lançado no domingo (3), na Associação dos Magistrados.
Em celebração ao Dia Nacional do Samba, São Luís ganha mais um projeto: o “Samba do Bem”. O projeto concebido pelo professor e cientista político Sílvio Bembem nasceu com o propósito de oferecer entretenimento, arte, cultura e culinária aliados à responsabilidade social.
A primeira edição acontece no domingo, dia 03/12, na Associação dos Magistrados, a partir do meio dia.“Sambistas no passado eram desconhecidos, o samba foi muito perseguido pela polícia, como festa de malandro, mas, agora, tem o seu valor reconhecido e, por isso, precisamos celebrar”, destaca Sílvio.
De acordo com o organizador do projeto, o “Samba do Bem” quer proporcionar a harmonia entre as diversas gerações. “É uma grande confraternização para as famílias em que o idoso e o deficiente são incluídos sem segregação”, afirma. “É todo mundo junto com segurança e harmonia”, ressalta.
“Em tempo de guerra, de radicalismo, extremismo, o projeto promove a Cultura do Bem, com humanização, respeito à diversidade e à inclusão de etnias, gêneros, deficientes e as diversas faixas etárias”, pontua.
O projeto se inicia com recursos próprios mas a ideia é obter apoio público e privado para disseminar a cultura do bem por todo o ano de 2024. “Pretendemos realizar uma agenda itinerante na capital maranhense, com seis edições”, informou Sílvio.
A solidariedade é outra marca do evento, pois 10% do que foi arrecadado será destinado ao Natal Solidário no Quilombo Urbano da Liberdade. A primeira edição conta apresentação do grupo Feijoada Completa e participação da jovem premiada Anastácia Lia (filha do ex-secretário de Igualdade Racial, João Francisco dos Santos). “São grandes nomes em homenagem ao samba, mas teremos, também, outras surpresas”, destaca Sílvio.
“Temos grandes nomes do samba maranhense e precisamos fortalecer essa imagem e a reputação de ser uma manifestação da paz e do bem, em contraponto ao que se vivenciou no passado que nada mais era do que preconceito racial e discriminação“, prosseguiu Sílvio. “E tem mais a aquisição do ingresso inclui o samba, na beira da piscina, e o consumo da feijoada”, finalizou.