A Série B do Campeonato Brasileiro de 2023 chegou ao fim e apenas três técnicos sobreviveram a onda de demissões que atingiu 17 dos 20 times da competição. Os sobreviventes foram Léo Condé (Vitória), Cláudio Tencati (Criciúma) e Eduardo Baptista (Novorizontino). O Londrina foi a equipe que mais trocou o comando técnico, com 5 mudanças. Já o Sampaio fez quatro mudanças.

O time maranhense iniciou a competição nacional com Evaristo Piza, e depois teve Márcio Fernandes, Fernando Marchiori e finalizou com Dejair Ferreira. Os times comandados pelo trio de treinadores terminaram entre os cinco melhores do campeonato e os dois primeiros conquistaram o acesso à elite nacional.

Por outro lado, a Série B registrou 32 demissões de técnicos, quase que completando a média de uma por rodada.

“Campeão”

O “campeão” no quesito foi o Londrina que viu quatro treinadores deixarem o clube. Na última rodada, o Tubarão foi comandado por Roberto Fonseca Júnior, pois o pai, Roberto Fonseca, já havia acertado com o São Bento.

Além do Londrina, que terminou como penúltimo colocado, os outros rebaixados – Sampaio Corrêa, Vila Nova e Ceará – também demitiram no mínimo três técnicos, sendo que dessas equipes apenas o Tricolor maranhense caiu.

Diferentemente de Vitória e Criciúma, os outros dois que subiram – Juventude e Atlético-GO – fizeram trocas no comando no decorrer da competição. O Dragão teve três treinadores diferentes, mas se encontrou com Jair Ventura, após dispensar Mozart e Alberto Valentim.

O Juventude também teve uma mudança que surtiu efeito. Após demitir Pintado, trouxe Thiago Carpini que conduziu o time da vice-lanterna ao vice-campeonato.

Dez técnicos comandaram 2 duas equipes na Série B 

Outra curiosidade são os 10 técnicos que dirigiram duas equipes diferentes nesta Série B. Foram os casos de Gilmar Dal Pozzo (Ituano e Chapecoense), Umberto Louzer (CRB e Guarani), Pintado (Juventude e Ponte Preta), Mozart (Atlético-GO e Mirassol), Argel Fuchs (Chapecoense e ABC), Gustavo Morínigo (Ceará e Avaí), Eduardo Barroca (Ceará e Avaí), Marcelo Chamusca (Tombense e Botafogo-SP), Claudinei Oliveira (Vila Nova e Chapecoense) e Fernando Marchiori (ABC e Sampaio Corrêa).

Todo o levantamento contabiliza apenas o período de disputa da Série B do Brasileiro e só inclui na lista os interinos César Lucena e Roberto Fonseca Júnior. A dupla de Sport e Londrina, respectivamente, assumiu os clubes no jogo final após as saídas dos técnicos Enderson Moreira e Roberto Fonseca, ambos na 37ª rodada.

Times com um técnico

Vitória (1°): Léo Condé
Criciúma (3°): Cláudio Tencati
Novorizontino (5°): Eduardo Baptista
Times com dois técnicos
Juventude (2°): Pintado e Thiago Carpini
Mirassol (6°): Ricardo Catalá e Mozart
Sport (7°): Enderson Moreira e César Lucena*
CRB (9°): Umberto Louzer e Daniel Paulista
Guarani (10°): Bruno Pivetti e Umberto Louzer
Botafogo-SP (12°): Adilson Batista e Marcelo Chamusca
Ituano (14°): Gilmar Dal Pozzo e Marcinho

Times com três técnicos

Atlético-GO (4°): Mozart, Alberto Valentim e Jair Ventura
Avaí (13°): Alex Souza, Gustavo Morínigo e Eduardo Barroca
Ponte Preta (15°): Felipe Moreira, Pintado e João Brigatti
Chapecoense (16°): Argel Fuchs, Gilmar Dal Pozzo e Claudinei Oliveira
Tombense (18°): Marcelo Chamusca, João Burse e Moacir Júnior
ABC (20°): Fernando Marchiori, Allan Aal e Argel Fuchs

Times com quatro técnicos

Vila Nova (8°): Claudinei Oliveira, Marquinhos Santos, Lisca e Higo Magalhães
Ceará (11°): Gustavo Morínigo, Eduardo Barroca, Guto Ferreira e Vagner Mancini
Sampaio Corrêa (17°): Evaristo Piza, Márcio Fernandes, Fernando Marchiori e Dejair Ferreira

Times com cinco técnicos

Londrina (19°): Alexandre Gallo, PC Gusmão, Eduardo Sousa, Roberto

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