boletim da Fiocruz

Síndromes respiratórias têm maior impacto em crianças e idosos brasileiros

A vacinação é a principal medida de prevenção, mas também é importante manter os cuidados básicos.

De acordo com o InfoGripe da Fiocruz (foto), os casos de SRAG em crianças estão associados a diferentes vírus respiratórios. (Foto: Reprodução/Erasmo Salomão)

Um novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (23) alerta para o impacto das síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) causadas por vírus na saúde de crianças e idosos brasileiros.

De acordo com o boletim, a incidência de SRAG é mais elevada em crianças até dois anos de idade, enquanto a mortalidade é maior entre idosos a partir de 65 anos.

Nas crianças, os principais vírus responsáveis por SRAG são o rinovírus, o Sars-CoV-2 (Covid-19), o vírus sincicial respiratório (VSR) e o adenovírus. Já nos idosos, a maioria dos casos é causada pelo Sars-CoV-2.

Apesar da alta incidência de SRAG em crianças, os dados do boletim mostram uma interrupção na tendência de crescimento da doença nessa faixa etária. Isso se deve principalmente à queda ou estabilização nos casos associados à Covid-19 em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Nos idosos, a incidência de SRAG também vem diminuindo, mas a mortalidade ainda é alta. Isso ocorre porque o sistema imunológico dos idosos é mais frágil e, portanto, mais suscetível a infecções graves.

A prevenção à Covid-19 é essencial para proteger crianças e idosos da SRAG. A vacinação é a principal medida de prevenção, mas também é importante manter os cuidados básicos, como lavar as mãos frequentemente, usar máscara e evitar aglomerações.

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