O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (SindEducação) abriu pesquisa para saber como está a climatização nas salas de aula das escolas públicas municipais em São Luís. O formulário para participação está disponível no site da instituição.

Na matéria publicada no site, a entidade de classe diz que “a onda de calor sem precedentes no Brasil, com uma massa de ar quente que vem fazendo com que boa parte das regiões do país enfrente temperaturas mais altas que o normal, tornou-se uma situação particularmente perigosa para a população”. E acrescenta mais a frente:

“Quando estamos expostos às temperaturas mais elevadas ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial, um outro risco é a desidratação devido ao aumento da sudorese. Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer e essas têm sido ocorrências frequentes nas escolas públicas da rede municipal de São Luís. Muita gente diariamente passa mal nas UEBs, pois, além do forte calor, a situação se agrava devido aos problemas de climatização”.

Segundo o sindicato, já foram feitas centenas de denúncias sobre escolas que estão sem quantidade suficiente de aparelhos de ar-condicionado.

“[…] muitos aparelhos estão queimados, os ventiladores não dão conta de refrescar toda a sala de aula, enquanto outros estão quebrados por falta de manutenção. Para completar, bebedouros não conseguem fazer a refrigeração, pois a água que sai das torneiras é extremamente quente, além de muitos estarem localizados em área externa, onde há muita incidência solar”, diz o texto.

Segundo o SindEducação, o objetivo da pesquisa sobre os problemas relacionados à climatização nas UEBs é para que se possa “exigir da Prefeitura de São Luís e órgãos competentes providências urgentes para melhorias do ambiente escolar”.