Empresário que matou dono de bar em Satubinha volta a ser preso
A Justiça revogou a decisão que havia convertido a prisão temporária do suspeito.
Nessa terça-feira (21), Manoel Crus Sá, empresário envolvido no assassinato a tiros de um comerciante dentro de um bar em Satubinha, retornou ao presídio de Bacabal.
O retorno à detenção ocorreu após o desembargador Ronaldo Maciel acatar os argumentos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e revogar a decisão que havia convertido a prisão temporária do suspeito em prisão domiciliar.
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Anteriormente, o desembargador Douglas Airton Ferreira Amorim havia concedido um habeas corpus no dia 17 de outubro, atendendo ao pedido da defesa de Manoel, alegando a existência de uma doença grave que o impossibilitava de receber tratamento adequado dentro da penitenciária.
No entanto, após a Justiça decretar novamente a prisão preventiva do acusado, Manoel Crus Sá foi encaminhado de volta à prisão, encerrando assim o período de prisão domiciliar concedido anteriormente.
O CASO
No dia 20 de agosto, ocorreu um crime que resultou na morte de Antônio Cantanhede da Silva, de 55 anos, proprietário de um bar. O caso teve origem quando Antônio solicitou a Manoel que desligasse o som automotivo para permitir a utilização do som ambiente do estabelecimento.
Entretanto, conforme as investigações revelaram, uma discussão entre Manoel e Antônio eclodiu, culminando em um confronto físico entre os dois. Registros das câmeras de segurança capturaram o momento em que Manoel sacou uma arma e disparou dois tiros contra o comerciante, atingindo-o na região abdominal. Antônio não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu no local.
Após o ocorrido, Manoel Crus empreendeu fuga em direção a Bacabal pela BR-316. No entanto, próximo à zona rural da cidade, foi interceptado pela Polícia Militar. Desconsiderando a ordem de parada, Manoel foi alvo de disparos nos pneus de seu veículo pela polícia, forçando-o a interromper a fuga.
Posteriormente, Manoel foi detido sob acusação de homicídio qualificado por motivo fútil, além de responder pelo porte ilegal de arma de fogo.