Execução

RJ: principal linha de investigação é que traficantes executaram médicos por engano

A hipótese é de que o alvo dos traficantes era o miliciano da região de Jacarepaguá que se parece com o médico Perseu Ribeiro Almeida, que é uma das vítimas.

Miliciano (à esquerda), seria o alvo e teria sido confundido com o médico (à direita) (Foto: Reprodução)

A principal linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é de que traficantes executaram os quatro médicos por engano, três morreram e um está hospitalizado. A hipótese é de que o alvo dos traficantes era o miliciano da região de Jacarepaguá que se parece com o médico Perseu Ribeiro Almeida, que é uma das vítimas.

Saiba mais:

Segundo essa linha de investigação, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa seria o alvo dos traficantes. Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Taillon chegou a ser preso em uma operação, no fim de 2020.

A Polícia também acreditam que o crime não teve um planejamento prévio, e que os criminosos receberam uma informação com a localização da suposta vítima, e decidiram partir na mesma hora.

Entenda o caso

Três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5). Entre as vítimas está o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), o especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Diego Ralf Bomfim. Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida também foram vítimas do ataque.

Os médicos eram de São Paulo e estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso de ortopedia. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foram levados e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.

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