Decisão

Shein cobre ICMS de compras de até US$ 50 a partir desta terça-feira (19)

No entanto, a empresa não divulgou informações detalhadas sobre a quantia que será destinada para cobrir os impostos dos compradores.

A Shein está avaliando os custos logísticos para garantir que o valor gasto com os impostos seja compensado. (Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (19), o presidente da Shein na América Latina, Marcelo Claure, anunciou que a empresa irá assumir o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os consumidores que realizarem compras exclusivamente até o valor de US$ 50 na plataforma, o equivalente a cerca de R$ 243.

Essa decisão surge após a gigante do comércio eletrônico chinês aderir ao programa “Remessa Conforme” do governo, que isenta de imposto de importação compras até esse valor, aplicando uma alíquota de 17% de ICMS.

No entanto, a empresa não divulgou informações detalhadas sobre a quantia que será destinada para cobrir os impostos dos compradores, e para compras acima desse valor, os clientes continuarão a pagar 60% do imposto de importação, além do ICMS.

O programa “Remessa Conforme” já está em funcionamento no site da Shein e também estará disponível no aplicativo, com a recomendação de atualização para uma melhor utilização da ferramenta.

A Shein está avaliando os custos logísticos para garantir que o valor gasto com os impostos seja compensado. Marcelo Claure afirmou que ainda não há uma estimativa de quanto tempo a empresa irá assumir esse encargo e que a medida dependerá da capacidade de economizar em custos.

A iniciativa visa agilizar o processo de envio dos produtos, uma vez que o programa prevê um tratamento aduaneiro mais rápido para permitir que as empresas adiram a ele. Vale destacar que a Shein já havia anunciado um investimento de R$ 750 milhões para iniciar a produção no Brasil, o que pode impactar ainda mais nos preços dos produtos.

A Shein é a terceira empresa a aderir ao programa “Remessa Conforme”, juntando-se à AliExpress e Sinerlong. De acordo com a Receita Federal, Shopee e Amazon solicitaram a adesão ao programa e suas solicitações serão analisadas e publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

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