Transferência de carga

Porto do Itaqui realiza primeira operação ship to ship (STS) para combustíveis

A operação ship to ship oferece flexibilidade na distribuição de carga, reduz custos, evitando taxas portuárias e outros custos associados a portos, maximiza a eficiência operacional, pois reduz o tempo de espera.

(Foto: Reprodução)

Nesta quarta-feira (6) o Porto do Itaqui realizará a primeira operação ship to ship (STS), uma manobra de transferência de carga entre dois navios em mar aberto ou em áreas portuárias. Eficiência logística ao permitir a transferência de carga entre navios, economizando tempo e combustível.

A operação ship to ship oferece flexibilidade na distribuição de carga, reduz custos, evitando taxas portuárias e outros custos associados a portos, maximiza a eficiência operacional, pois reduz o tempo de espera.

O navio Torm Helene deve atracar no berço 106 no dia 5 de setembro e iniciar sua operação de descarga para a terra. No dia 6 de setembro, o navio Romulo Almeida irá atracar a contra bordo do navio Torm Helene para realizar o carregamento de 31.000m3 de Diesel S10. A operação deve durar aproximadamente 48 horas.

A partir deste momento, a operação STS será comum no Itaqui, dependendo exclusivamente da demanda. Em termos de ganhos operacionais, podemos indicar que teremos otimização da fila de navios, incremento de movimentação nas operações de granéis líquidos, e consequentemente, na receita gerada por esta operação. Porém é difícil estimar ainda sem ter a certeza da frequência em que estas operações irão ocorrer.

Hub de combustíveis

O Porto do Itaqui é um dos mais importantes canais de recebimento e distribuição de derivados de petróleo do Brasil, recebendo diesel, gasolina, querosene de aviação (QAV), gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo) e combustível marítimo (MGO) de outros países e também de outros estados do país.

O combustível chega por navios e uma parte é descarregada até as distribuidoras para abastecerem, por ferrovias e rodovias, os postos de gasolina dos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Pará. Outra parte é transferida de um navio para outro menor, para distribuição dessa carga para outros portos do litoral brasileiro, como Fortaleza (CE), Belém (PA) e Itacoatiara (AM).

Teste

Vale lembrar que, no dia 12 de julho deste ano, no Porto do Itaqui, foi realizado o primeiro teste de atracação de navios a contrabordo para operação de granéis líquidos. A simulação foi realizada no berço 106.

O teste, entre os navios Flagship, originário dos Estados Unidos, e Nave Atria, vindo de Belém (PA), teve por objetivo demonstrar a segurança da manobra para as autoridades responsáveis pelo processo de autorização desse tipo de operação no porto público do Maranhão.

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