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Governo justifica gastos de R$ 8 mi do cartão corporativo de Lula com agenda de viagens

Segundo comunicado do Palácio do Planalto, os gastos nos primeiros sete meses da gestão trouxeram mais de 110 bilhões em investimentos ao país.

(Foto: Reprodução)

O Palácio do Planalto emitiu uma nota à imprensa na noite de segunda-feira (18), para explicar os gastos de quase R$ 8 milhões relacionados ao cartão corporativo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o comunicado, esse montante se justifica devido à “agenda internacional intensa” de Lula, que teria atraído mais de R$ 110 bilhões em novos investimentos para o Brasil. Essa resposta veio após dados do Portal da Transparência apontarem que Lula gastou mais em sete meses de mandato do que todos os seus predecessores que utilizaram esse instrumento.

No período mencionado, os gastos no cartão de Lula totalizaram quase R$ 8 milhões, enquanto Bolsonaro gastou R$ 5,3 milhões, Temer gastou R$ 3,8 milhões e Dilma registrou R$ 4,9 milhões, conforme relatado em uma matéria do jornal Folha de S.Paulo publicada na mesma segunda-feira.

Anteriormente, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República questionou os valores apresentados na matéria do jornal, alegando que os números estavam atualizados. No entanto, ao final do dia, a Presidência divulgou uma nova nota na qual justificou o aumento nos gastos devido à agenda internacional de Lula.

Veja a íntegra da nota da Presidência:

“O Brasil havia abandonado o seu protagonismo internacional e para reverter esse quadro, o Presidente Lula vem realizando uma intensa agenda de viagens internacionais em 2023, que resultaram diretamente em 111,5 bilhões de reais em novos investimentos para o país nos seis primeiros meses do ano.

É importante salientar, novamente, que a maior parte dos quase R$ 8 milhões gastos em despesas realizadas com o cartão corporativo no exercício de 2023 refere-se a serviços de apoio de solo das aeronaves em viagens internacionais, resultado desse intenso trabalho em curso pela atual gestão para retomar as relações diplomáticas do Brasil com o mundo.

Além de recuperar a imagem do país no exterior, o objetivo das viagens é também restabelecer as relações comerciais com parceiros importantes, o que resulta na atração de investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que contribuem diretamente para a recuperação da capacidade do mercado interno, impulsionando a geração de emprego e renda no Brasil.”

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