Noite preta

Show da cantora brasiliense Luciana Oliveira, da Banda Natiruts, será realizado em setembro

Idealizado pelos jornalistas Pedro Sobrinho e Aiara Dália, o projeto traz no line-up, a discotecagem de Pedro Sobrinho com intervenções da jovem saxofonista maranhense, Sarah Byancci.

Noite Preta com show da cantora brasiliense Luciana Oliveira da Banda Natiruts (Foto: Divulgação)

No dia 2 de setembro, sábado, a partir das 20h será realizada a Noite Preta, em sua segunda versão, no Miolo, Café Bar – na avenida Litorânea, no Calhau. Idealizado pelos jornalistas Pedro Sobrinho e Aiara Dália, o projeto traz no line-up, a discotecagem de Pedro Sobrinho com intervenções da jovem saxofonista maranhense, Sarah Byancci.

No encontro entre os beats e o instrumento de sopro é da criação de atmosfera com camadas do amapiano, um mix de deep house com sonoridades e dialetos africanos, além do dub do disco Mad Professor meets Marcelinho da Lua – in a dubwise style, do DJ carioca Marcelinho da Lua e Mad Professor, nascido na Guiana, considerado ‘pai do pub’, com quem Luciana manteve parceria durante passagem pela casa dele em Londres, na Inglaterra, onde o músico reside na atualidade.

Na sequência, show da cantora brasiliense, Luciana Oliveira, acompanhada de banda, com feats de Dicy e Sarah Byancci.

O show

A cantora e compositora Luciana Oliveira traz a São Luís, pela primeira vez, seu show “Deusa do Rio Níger”. Luciana gravou três álbuns autorais com um repertório influenciado pela música afro-brasileira, afro-americana e africana, que contou com participações de Elza Soares, Xênia França, Guilherme Arantes, Fióti e Mateus Aleluia.

Há dois anos sem vir ao Maranhão, Luciana volta à ilha para a Noite Preta II. Ela promete promover o intercâmbio entre a cantora brasiliense e artistas de São Luís que vão performar em participações especiais e compor a banda. Para a Noite Preta, a cantora vem acompanhada de Eduardo Pinheiro, na Guitarra, Guz Mendes no Baixo e Fernando Moreira, na Bateria e Direção Musical. O protagonismo se faz presente as artistas locais de DICY e Sarah Byancci, convidadas de Luciana para interagirem com o conjunto da obra dela na noite.

“Deusa do Rio Níger” traz composições que falam do universo feminino, a partir dos afetos e dos desejos. Reúne composições autorais de Luciana Oliveira e releituras, como a música que dá nome ao álbum, gravada por Elza Soares em 1974.

Luciana Oliveira

Luciana Oliveira é cantora, compositora, Mestra em Fonoaudiologia e licenciada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UNB). Gravou três álbuns autorais com um repertório influenciado pela música afro‐brasileira, afro‐americana e africana, que contou com participações de Elza Soares, Xênia França, Guilherme Arantes, Fióti e Mateus Aleluia.

Idealizou projetos como o “Vozes do Atlântico”, com patrocínio da Caixa Cultural, e que estabelecia diálogos entre a música brasileira e a música africana, o projeto “Canções de Liberdade”, apresentado no Sesc Pompéia, e que reuniu diversos artistas brasileiros interpretando canções de protesto e de libertação, e foi umas das idealizadoras do projeto “Divinas Brasileiras”, uma web série que retrata o protagonismo feminino na música. Cantou por quatro anos ao lado banda Natiruts e com o compositor e cantor Guilherme Arantes.

É professora do Instituto de arte e educação Mpumalanga, através do qual percorre diversas regiões do Brasil com o projeto Caravana das Artes, onde ministra oficinas de música, realiza shows e atua na formação de professores.

Sarah Byancci

Sarah Byancci, é uma saxofonista maranhense de 26 anos. Iniciou seus estudos musicais no ano de 2009 e sua carreira profissional em 2015, participando de diversos grupos em São Luís, Maranhão. Já acompanhou artistas como Criolina, Fofo Black, Isaías Alves, Célia Sampaio, Flávia Bittencourt entre outros. Já participou de festivais como Sesc Guajajaras de Arte, Br Instrumental , Lençóis jazz e blues, Zabumbada e Resistência Fest. Em estúdio, já gravou para Aqno, Núbia, Marcos Lamy, Samarone, Ornitorrincos do Sertão e grupo Xama Teatro. Atualmente está se preparando para lançar seu trabalho autoral com produção musical de Paulo Muniz.

Dicy

Apesar de ter nascido em Coroatá, cresceu em Imperatriz, onde começou sua história musical como integrante do “Flor de Cáctus”, projeto musical formado com as cantoras Jovanilde Rocha e Helyne Jully.

Ao longo da sua trajetória, participou de numerosos festivais de música, conquistando espaço no cenário musical maranhense, tais como Festival Caneleiros de Música da Terra (Prêmio de Melhor Intérprete e 3° lugar no Prêmio de Melhor Música), FABER – Festival Aberto Balneário Estância do Recreio, onde conquistou o Prêmio Revelação. Já em São Luís, foi premiada com 1º Lugar no 11º Festival Universitário de Reggae – UNIREGGAE, o qual participou com a música Lavadeira, 1º Lugar no III Festival João do Vale de Música Popular em 2008, com a música Redemoinhos e 2º Lugar no 12º Festival Universitário de Reggae, com a composição Baixada, fruto do trabalho conjunto da cantora e de Joaquim Ferreira.

Com os ouvidos atentos aos novos compositores e intérpretes da música, Dicy tem como influência artistas de forte identidade na cultura negra como Cesaria Évora, Milton Nascimento, João do Vale, Bob Marley, Wilson Moreira e, dentre os mais contemporâneos, Gérson da Conceição, Lura, Nego Ka’apor e Elizeu Cardoso.

DJ Pedro Sobrinho

E como já dizia Carlinhos Brown, em “Magalamabares”, “Quem tem Deus como Império no Mundo não Está Sozinho”. Paralelo ao Desentope Batucada, o DJ Pedro Sobrinho tem o projeto pessoal “Mixando o Mundo”. Criado e capitaneado por ele, o projeto já percorreu capitais brasileiras, tais como, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo (em junho deste ano). No line-up, teve ainda os‘brothers´s Barata (DF) e DJ Oops (DF) e das bandas Catarina Dee Jah (PE) com participação da cantora Lurdez da Luz (SP).

DJ Pedro Sobrinho impõe sua personalidade, gosta de experimentar, seja tocando bossa nova, jazzy, coco, mina do Maranhão, indie-rock, música ucraniana, africana, cubana, cumbia colombiana, animando festinhas em casa, de aniversário, casamento, batizado, bar temático, etc. O que ele gosta é de tocar a tradição e modernidade, o lado A ou lado B da música percebendo que tudo se resume apenas em um lado da moeda. Portanto, o que ele gosta é correr mundo com a sua discotecagem.

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